Radiação do celular pode ser perigosa? Saiba como usar o celular de forma segura

SãO PAULO (SP) — Fazer um uso diário do celular já se tornou uma rotina para muitos brasileiros. Considerados indispensáveis para o dia a dia, os smartphones estão em uso constante. No entanto, o surgimento de um questionamento sobre como a radiação emitida pelos aparelhos afeta o corpo humano tem levado muitas pessoas a reduzirem o tempo de uso. 

Radiação do celular pode ser perigosa? Saiba como usar o celular de forma segura. (Imagem: Freepik/Reprodução)

Porém, é preciso analisar a questão com cuidado, já que ela é muito mais complexa do que parece. Apesar de emitirem radiação, os celulares realizam essa atividade com uma energia consideravelmente baixa.

Além disso, a radiação emitida pelos aparelhos é não ionizante e é semelhante a emitida nas ondas de rádio, Wi-Fi e micro-ondas, por exemplo. Esse tipo de radiação é o oposto da ionizante que está presente em raios-X, por exemplo.

Neste vídeo o colaborador do FDR, Ariel França, traz mais informações sobre um importante comunicado para a saúde dos brasileiros. Confira:

Radiação do celular pode ser perigosa?

Uma série de estudos e avaliações realizadas por pesquisadores revelou que não há evidências científicas que comprovem uma ligação direta entre o uso de telefones celulares e o desenvolvimento de câncer, de acordo com o portal de notícias Estado de Minas.

Além disso, os celulares certificados no Brasil também obedecem importantes regras fixadas pela Anatel. A agência de controle é responsável por estabelecer limites de exposição à radiação para celulares.

Esses níveis são baseados em recomendações internacionais e avaliados em todos os celulares homologados no país.

No entanto, vale lembrar que os riscos do uso dos celulares podem ser ampliados. Isso porque o aparelho pode afetar o sono, por exemplo.

Saiba como usar o celular de forma segura

A recomendação é de que o celular não seja utilizado por, pelo menos, 1 a 2 horas antes de deitar.

De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, também é necessário evitar o uso do celular na cama para permitir ao cérebro “desligar” com maior facilidade.

Atualmente alguns aparelhos permitem a configuração para o modo noturno que reduz a emissão de luz azul, diminuindo os estímulos visuais e facilitando o sono. 

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.