SALESóPOLIS, SP — Não é preciso ter o dinheiro à vista de um carro para conseguir compra-lo, o mesmo vale para uma moto e até para um imóvel. Usando o financiamento bancário ou a aquisição por consórcio é possível comprar pagando em parcelas. Mas, qual vale mais a pena?

(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Antes de fazer uma compra é importante saber que existem duas formas de pagar por ela, por meio de financiamento que funciona como um empréstimo. Ou, através do consórcio que vale como um investimento de médio ou longo prazo.
Enquanto o financiamento tem aprovação imediata, o valor integral do consórcio só é liberado por meio de sorteio em que a cada mês uma pessoa diferente é contemplada, ou em caso de lance quando alguém oferece um valor maior naquele mês.
Principais diferenças entre o consórcio e o financiamento
Seja qual for o bem a ser comprado as regras referentes ao consórcio e ao financiamento permanecem as mesmas. O que vai alterar o valor final a ser pago é quanto vale aquele bem. Por isso, antes de decidir é preciso considerar:
Característica
|
Consórcio
|
Financiamento
|
---|---|---|
Juros
|
Não há juros, apenas taxa de administração
|
Há juros
|
Contemplação
|
Sorteio ou lance
|
Pagamento direto à instituição financeira
|
Urgência
|
Pode demorar para ser contemplado
|
Permite adquirir o bem imediatamente
|
Custo total
|
Pode ser menor a longo prazo (sem juros)
|
Pode ser maior devido aos juros
|
Burocracia
|
Geralmente menor
|
Maior (análise de crédito, garantia)
|
O que vale mais a pena: consórcio ou financiamento?
Depende! Para chegar a decisão final sobre o que vale mais a pena é preciso entender o seu cenário atual.
Se puder esperar para adquirir aquele bem o consórcio pode ser a solução mais viável, porque você vai investir em um produto pagando menos juros e uma parcela mais barata por mês. Mas, ciente de que não vai estar com o produto em mãos.
Enquanto o financiamento é mais rápido, você só começa a pagar com o produto já pronto para compra. No entanto, vai depender de aprovação do banco, logo não é possível financiar com o “nome sujo”.
Além disso, no financiamento as parcelas tendem a ser mais altas porque são aplicados juros, e o comprador já estará usufruindo daquele bem.