Declaração do Imposto de Renda: veja os 7 erros mais comuns

A temporada de entrega da declaração do Imposto de Renda está na reta final e milhares de brasileiros precisam prestar contas à Receita Federal. No entanto, muitos contribuintes cometem falhas que podem resultar em pendências com o Fisco, atraso na restituição ou até inclusão na malha fina.

Declaração do Imposto de Renda: veja os
7 erros mais comuns. (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

Preencher a declaração do Imposto de Renda exige atenção aos detalhes. Informações erradas, omissões ou dados incompletos são os principais motivos para problemas futuros. Por isso, é fundamental entender quais são os erros mais comuns e como evitá-los.

Erros ao fazer a declaração do Imposto de Renda

1. Omissão de rendimentos

Um dos deslizes mais recorrentes é deixar de informar todos os rendimentos recebidos, principalmente os de dependentes. Isso inclui salários, pensões, aposentadorias, aluguel e até rendimento de aplicações financeiras. A Receita cruza essas informações com os dados fornecidos pelas fontes pagadoras.

2. Informar CPF errado ou incompleto

Muitos contribuintes ainda cometem o erro de digitar CPF incorretamente, tanto dos dependentes quanto dos prestadores de serviço ou fontes pagadoras. O CPF é essencial para a identificação e, se estiver errado, pode comprometer a validação da declaração.

A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, traz respostas para as principais dúvidas sobre o tributo.

3. Despesas médicas sem comprovação

Declarar gastos com saúde pode aumentar a restituição, mas é preciso comprovar cada despesa com notas fiscais e recibos. Informações inconsistentes ou valores exagerados podem levantar suspeitas e fazer com que a declaração caia na malha fina.

4. Lançar dependentes em duplicidade

Outro erro comum ocorre quando o mesmo dependente é incluído por dois contribuintes diferentes — como pais separados, por exemplo. Isso não é permitido e pode gerar divergências na análise da Receita.

5. Declarar valores errados de bens

Ao informar imóveis, veículos e outros bens, é necessário declarar o valor de aquisição, e não o valor de mercado atual. Alterações indevidas nesses dados podem ser interpretadas como tentativa de fraudar o patrimônio declarado.

6. Esquecer rendimentos de aluguéis

Recebeu aluguel durante o ano? Então deve incluir esse valor na sua declaração. Omissões de rendimento imobiliário são facilmente detectadas pela Receita, já que muitos contratos e pagamentos são informados por imobiliárias ou inquilinos.

7. Escolher o modelo de declaração inadequado

Muitos contribuintes não sabem se devem optar pelo modelo simplificado ou completo. A escolha errada pode fazer com que o contribuinte pague mais imposto do que deveria ou receba menos restituição. O próprio sistema da Receita mostra qual modelo é mais vantajoso, então vale simular antes de finalizar o envio.