Atenção, trabalhadores: o governo brasileiro está estudando mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A proposta é substituir os cartões de vale-refeição por pagamentos diretos via Pix, depositados na conta dos trabalhadores. Veja como funcionará caso seja aprovado.

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Segundo o Correio Braziliense, a ideia é cortar intermediários, reduzir custos e garantir que o valor total do benefício vá diretamente para quem precisa.
A proposta acontece em um momento de alta da inflação, especialmente nos alimentos. A intenção do governo é aumentar o poder de compra dos trabalhadores e tornar o processo mais simples para as empresas e os beneficiários.
Em vez de usar os cartões administrados por operadoras, o valor seria transferido direto para a conta bancária ou carteira digital dos funcionários.
Entenda as respostas da proposta do Pix no prato
A proposta vem enfrentando críticas. Empresas do setor de benefícios, como a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), estão preocupadas com possíveis novos custos trabalhistas e fiscais. Elas temem que o pagamento direto possa fazer com que o auxílio perca seu caráter de benefício específico e se transforme em parte do salário.
Outro ponto discutido é que, sem regras claras, o dinheiro pode acabar sendo usado para outras finalidades, como pagar dívidas ou fazer apostas, e não para alimentação. Isso poderia prejudicar o objetivo principal do programa, que é melhorar a nutrição dos trabalhadores.
Economicamente, o modelo atual do PAT ajuda:
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restaurantes;
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bares;
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lanchonetes,
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além de movimentar todo o setor de alimentação.
Com o fim dos cartões, o impacto pode diminuir. Por outro lado, o Pix no Prato, como vem sendo chamada a nova proposta, pode ser vantajoso para os trabalhadores, que receberiam um valor maior, sem descontos ou taxas.
A grande questão agora, segundo especialistas, é continuem sendo usados com o foco na alimentação. O debate continua, e o encontrar um equilíbrio entre flexibilidade e controle. A proposta pode trazer benefícios sociais, mas precisa garantir que os recursos governo analisa os impactos antes de tomar uma decisão final.
Yasmin Souza, especialista do FDR, comenta sobre as mudanças do vale-refeição, confira.