Golpes com a imagem do governo estão em alta e você pode ser a próxima vítima

No mês de abril, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação civil pública contra a Meta. O motivo foi a veiculação de anúncios fraudulentos que utilizam indevidamente símbolos do governo federal e imagens de autoridades públicas para aplicar golpes nos brasileiros. 

Golpes com a imagem do governo estão em alta e você pode ser a próxima vítima
Imagem: Reprodução

 

Segundo o Estado de Minas, esses anúncios enganosos prometem benefícios inexistentes, como “saques esquecidos” ou programas sociais falsos, e muitas vezes exigem pagamentos via PIX para liberar os supostos valores. 

As vítimas são geralmente pessoas em situação de vulnerabilidade e acabam sendo atraídas por essas promessas e acabam sofrendo prejuízos significativos.

A especialista Danielle Gomes comenta sobre golpes, confira.

Entenda o golpe com a imagem do governo

A AGU baseou sua ação em um estudo do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que identificou 1.770 anúncios fraudulentos entre 10 e 21 de janeiro de 2025. 

O estudo apontou falhas na moderação de conteúdos patrocinados e na verificação de identidade dos anunciantes por parte da Meta. 

Na petição, a AGU solicita que a Justiça obrigue a Meta a:

Além disso, a AGU pede indenização por danos morais coletivos, com os valores revertidos ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), utilizado para financiar ações de interesse público, como educação digital e segurança cibernética.

Até o momento, a Meta não se pronunciou oficialmente sobre a ação judicial. A empresa já enfrentou investigações semelhantes no Brasil e no exterior, especialmente relacionadas à veiculação de desinformação e à moderação de conteúdo político sensível.

A AGU destaca que, ao lucrar com a venda de espaços publicitários para esses anúncios fraudulentos, a Meta também se beneficia economicamente da veiculação de conteúdos enganosos, agravando sua responsabilidade.

Outras informações estão disponíveis no FDR.

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
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