OFERTA: o corte surpreendente que pode ser mais macio que filé mignon

SALESóPOLIS, SP — A ida ao açougue está sendo cada vez menos animadora para os consumidores, o motivo é o valor da carne. No entanto, um tipo de corte de carne bovina pouco conhecido pode substituir o filé mignon por um valor bem mais acessível. 

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OFERTA: o corte surpreendente que pode ser mais macio que filé mignon
(Foto: Montagem/FDR)

O destaque dos açougues nos últimos tempos em sido a carne entranha. Também é conhecido como fraldinha do diafragma, e tem como pontos positivos a sua maciez e sabor intenso.

O corte é localizado na parte interna da costela, grudado no diafragma do animal, e fica disponível para venda em duas versões: fina, mais macia, e grossa, com mais gordura.

A entranha é mais conhecida e consumida na Argentina, onde é um corte popular, porém não tem tantos conhecedores no Brasil.

Ao jornal Metrópoles, o chef Edi Dagrê, explicou que a entranha, apesar de ser um corte menos conhecido, é uma excelente opção de carne macia e suculenta.   

Por que substituir o filé mignon por entranha?

Apesar do nome não muito atrativo, a entranha é uma boa substituta do filé mignon quando o valor do corte nobre está alto no açougue.

O migon é o filé mais caro do boi, tanto que os restaurantes sempre colocam esta opção como sendo o prato mais caro no seu cardápio. E poucas vezes se vê um churrasco familiar com este corte, ele normalmente é deixado para momentos especiais. 

Além da maciez e do sabor mais acentuado, o filé mignon é a escolha de muitas pessoas devido ao seu baixo teor de gordura, sendo uma opção mais saudável. 

Então, porque trocar a carne nobre por entranha?. Os motivos incluem:

  • Opção de carne macia, suculenta e saborosa;
  • Tipo de corte que pode ser preparado de várias formas, se encaixando em diferentes receitas;
  • Tradicional na culinária argentina e uruguaia;
  • Opção rica em colágeno, ótima para ajudar na melhora do aspecto da pele e das articulações;
  • O seu valor de mercado é mais baixo que de carnes nobres, chegando a custar R$ 55,00 o kg. 

 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com