Descubra o que você pode perde com o fim do saque-aniversário do FGTS

ARAGUARI, MG — O saque-aniversário do FGTS tem se consolidado como uma alternativa interessante para quem busca acesso parcial ao fundo de garantia ao longo do ano. Diferente do modelo tradicional, ele permite retiradas anuais no mês de nascimento do trabalhador.

Descubra o que você pode perde com o fim do saque-aniversário do FGTS. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

A modalidade do saque-aniversário do FGTS foi criada para dar mais flexibilidade ao uso desse recurso, que normalmente só é liberado em casos específicos. Com isso, o trabalhador consegue planejar melhor o uso do saldo acumulado.

O saque-aniversário do FGTS tem se tornado uma escolha frequente entre os trabalhadores, principalmente por oferecer a chance de movimentar parte do saldo de forma mais imediata. Essa flexibilidade é vista como um alívio em momentos de aperto financeiro.

Apesar da popularidade, o saque-aniversário do FGTS levanta discussões sobre possíveis efeitos negativos, como a redução no montante disponível para financiamentos de imóveis. Especialistas alertam para a importância de um uso consciente dessa alternativa.

Consequências do fim do saque-aniversário do FGTS

Com o fim do saque-aniversário do FGTS, o trabalhador perde alguns benefícios importantes relacionados à flexibilidade no uso do seu saldo. Veja os principais pontos:

1. Acesso anual ao saldo do FGTS:

  • O trabalhador deixa de sacar uma parte do saldo do FGTS todos os anos, no mês de seu aniversário;

  • Isso reduz a possibilidade de usar o dinheiro como reforço no orçamento pessoal ou em situações emergenciais.

2. Alternativa de renda extra:

  • Muitos utilizavam o saque-aniversário como uma forma de complementar a renda ou investir em pequenos negócios e reformas;

  • Sem essa opção, o dinheiro permanece retido no fundo até a aposentadoria ou em casos previstos por lei.

3. Crédito com garantia do FGTS:

  • O saque-aniversário permitia antecipar parcelas futuras por meio de empréstimos com garantia no saldo do fundo;

  • Com o fim da modalidade, essa linha de crédito, que tinha juros mais baixos, deixa de existir para novos contratos.

4. Menor autonomia sobre o próprio dinheiro:

  • O modelo dava ao trabalhador mais controle sobre o uso de seus recursos, ainda que parcial;

  • Sem o saque-aniversário, a única alternativa para sacar o saldo integral continua sendo a demissão sem justa causa, aposentadoria ou doenças graves.

 

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.