RECIFE (PE) — Conseguir um financiamento imobiliário por meio do programa do Minha Casa Minha Vida pode trazer uma série de benefícios para quem está atrás de uma casa para chamar de sua.
No entanto, diversos brasileiros tem encontrado dificuldades para fazer parte do programa. Isso porque o Minha Casa Minha Vida leva em consideração a renda familiar.
Na prática, isso significa que todos os rendimentos obtidos pela família são contados na hora de calcular o financiamento.
Como o programa conta atualmente com um teto de R$ 8 mil, isso acaba dificultando a liberação de empréstimos para alguns brasileiros.
Porém, a situação deverá mudar em breve para parte da população. Isso porque, segundo o Jornal O Globo, o programa habitacional deverá ser ampliado.
Entenda como deverá funcionar a ampliação do Minha Casa Minha Vida:
- A atualização deverá permitir um aumento no teto de renda para as famílias que fazem parte do programa;
- A perspectiva é de que o limite saia de R$ 8 mil mensais para R$12 mil;
- Para equilibrar a mudança, a alteração proposta prevê um aumento nos juros cobrados para o novo grupo de possíveis beneficiários;
- Dessa forma, quem se enquadrar na faixa de renda mais alta deverá ter que pagar juros de 8% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR);
- Além disso, o teto para financiamento do imóvel também deverá ser modificado;
- Atualmente, o limite máximo liberado pelo Minha Casa Minha Vida é de R$ 350 mil;
- Com a mudança, ele deverá ficar entre R$ 400 mil e R$ 500 mil;
- Dessa forma também serão ampliados os imóveis que podem ser financiados efetivamente pelo programa habitacional do Governo Federal.
Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, a medida ainda precisará ser aprovada oficialmente antes de entrar em vigor.
Com isso, os brasileiros deverão aguardar até que a mudança seja efetivada. Por enquanto, não há prazo para que isso aconteça.
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