ARAGUARI, MG — A espera de trabalhadores afastados do INSS é um dos maiores desafios enfrentados pelo governo Lula desde seu retorno à presidência. A fila de pedidos de benefícios continua a crescer, exigindo ações imediatas.

Diante da persistência desse problema, o governo está preparando uma nova estratégia para enfrentar a demora na análise dos processos. A proposta busca reduzir o tempo de espera do INSS e garantir mais agilidade no atendimento aos trabalhadores.
A espera de trabalhadores afastados do INSS continua a ser uma grande preocupação. Em novembro de 2024, o número de solicitações em análise pelo INSS atingiu 1,985 milhão, o maior nível desde 2020. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o problema da fila de espera já era evidente e não foi solucionado.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, apontou que a constante chegada de novos pedidos contribui para a crescente demanda. A espera de trabalhadores afastados do INSS tem se prolongado devido ao aumento constante de solicitações. O governo enfrenta dificuldades para reduzir o número de requerimentos em análise, o que mantém a fila crescente.
No caso dos benefícios por incapacidade, a situação é ainda mais grave. A falta de agendamento para a perícia médica deixa o trabalhador sem condições de retornar ao trabalho e sem receber qualquer remuneração.
Estratégia do INSS para reduzir o tempo de espera
O INSS está prestes a anunciar uma nova abordagem para reduzir a espera de trabalhadores afastados do INSS, especialmente no que se refere aos benefícios por incapacidade. Trabalhadores que pedem esses benefícios ficam afastados devido a condições físicas ou mentais.
Esse afastamento implica na perda do salário, e, enquanto aguardam a aprovação, eles também não conseguem acessar qualquer tipo de apoio financeiro do governo. A espera de trabalhadores afastados do INSS continua a ser um desafio, apesar do prazo de 45 dias estabelecido pela Justiça para o pagamento de benefícios por incapacidade.
No entanto, esse limite nem sempre é cumprido, o que agrava a situação. O governo está propondo uma solução para agilizar o processo, integrando os sistemas do INSS com o Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é permitir que atestados eletrônicos e registros médicos no SUS tenham a mesma validade que os documentos impressos, substituindo a necessidade de perícia médica.