Cobranças incorretas no cartão de crédito: veja como ir atrás dos seus direitos por serviços não aprovados

Já sofreu com cobranças incorretas na fatura do seu cartão de crédito? Muitos consumidores têm sido surpreendidos com as cobranças dos serviços não contratados, como seguros. Veja o que fazer após identificar essas cobranças indevidas. 

Cobranças incorretas no cartão de crédito: veja como ir atrás dos seus direitos por serviços não aprovados
Imagem: Jeane de Oliveira / FDR

 

Segundo o Investidor, dados da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) demonstraram um aumento de 73% nas reclamações sobre cobranças indevidas no cartão de crédito em dois anos (de 20,2 mil em 2022 para 35,1 mil em 2024).

Veja o que fazer ao identificar cobranças indevidas no cartão de crédito

  • Restituição de valores: os consumidores têm direito à devolução do valor pago, com direito a reembolso em dobro, conforme a legislação brasileira.

  • Venda casada: a cobrança de serviços não solicitados pode configurar “venda casada”, prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

  • Verificação do contrato: é importante verificar o contrato assinado para identificar cláusulas relacionadas a isenções ou cobranças, pois a Justiça pode considerar o que está descrito no documento.

  • Ações em caso de cobrança indevida: os consumidores podem pedir o cancelamento dos serviços não contratados, solicitar devolução dos valores ou recorrer aos órgãos de defesa do consumidor. 

Caso não sejam resolvidos, é possível ingressar com uma ação judicial.

Comunicado urgente é emitido para 1.577.590 clientes do Banco do Brasil para receberem dinheiro EXTRA

Os clientes do Banco do Brasil foram surpreendidos com uma notícia: o banco precisará devolver R$20,6 milhões a 1.577.590 clientes por cobranças indevidas sobre operações de cheque especial e cartões de crédito e débito. 

Segundo a Folha de S.Paulo, o banco deverá restituir R$214,1 milhões pela cobrança da tarifa para o fornecimento da segunda via do cartão. Os 1.577.490 clientes foram afetados durante o período de 2 de maio de 2013 a 30 de junho de 2024. 

Além disso, o acordo assinado pelo banco em 3 de fevereiro, também prevê a devolução de R$6,5 milhões por cobrança de taxa de juros superior ao limite máximo de 8% nas operações de cheque especial para os Microempreendedores Individuais (MEIs). 

 Jamille Novaes, colaboradora do FDR, comenta sobre o Banco do Brasil.