O grande vilão do orçamento das famílias nos últimos meses tem sido o preço dos alimentos. Os brasileiros que vão ao mercado sentem a pressão de pagar cada vez mais caro nos produtos básicos. Será que existe expectativa de queda em 2025?.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Em 2024, os alimentos ficaram 7,7% mais caros em relação a 2023, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é a inflação oficial.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou a situação da alta de preço dos alimentos e declarou que a pressão sobre os custo desses produtos deve diminuir.
O FDR dá dicas para diminuir o valor da conta de luz, confira no vídeo a seguir.
Por que o valor dos alimentos subiu tanto em 2024?
De acordo com uma análise feita pelo Copom (Comitê de Política Monetária), dentre outros, os fatores que influenciam no aumento de preços para os alimentos, estão:
- a estiagem observada ao longo do ano passado;
- a elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.
Em dezembro do ano passado, cinco dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta no IPCA-15.
- Alimentação e bebidas: 1,47%;
- Habitação: -1,32%;
- Artigos de residência: -0,52%;
- Vestuário: 0,34%;
- Transportes: 0,46%;
- Saúde e cuidados pessoais: -0,05%;
- Despesas pessoais: 1,36%;
- Educação: 0,00%;
- Comunicação: 0,08%.
A boa notícia é que especialistas ouvidos pelo g1 disseram que o preço dos alimentos deve ter queda neste ano. Os valores continuarão pesando no bolso dos consumidores, mas não como no ano passado.
Quais produtos ficarão mais baratos em 2025?
A previsão do economista Roberto Mendonça de Barros, fundador e sócio da consultoria MB Associados, é de que o valor dos alimentos encerrem 2025 com uma alta em torno de 6%.
Por outro lado, a curto prazo a expectativa é de que haja queda em:
- o consumidor pode esperar queda nos preços do óleo de soja e do leite. Em janeiro, a inflação desses alimentos já diminuiu;
- o valor da carne também desacelerou em janeiro, mas as fortes exportações do Brasil e a diminuição do ritmo de abates podem não trazer um alívio tão grande.
O café e a laranja, que estão com preços exorbitantes nos mercados, devem continuar caros por conta de um problema na safra.
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