IFood não pode mais cobrar valor mínimo nos pedidos; entenda a decisão da Justiça

O Tribunal de Justiça de Goiás determinou que o iFood não pode mais cobrar valor mínimo nos pedidos. Além disso, a empresa terá que pagar uma multa milionária pela prática feita nos últimos anos. O FDR explica melhor o que isso representa para você, consumidor.

iFood não pode mais cobrar valor mínimo nos pedidos, entenda a decisão da Justiça
(Imagem: FDR)

Alguns restaurantes que utilizam o delivery adotam essa prática, que precisará ser abandonada a partir de agora. A determinação da Justiça é de que o iFood não pode mais cobrar valor mínimo nos pedidos, o que vale para todos os restaurantes.

A novidade pode mudar a forma como você faz pedidos pelo delivery, já que agora os consumidores poderão pedir apenas o que realmente quiserem, sem precisar acrescentar itens para atingir o valor mínimo.

Justiça determina que o iFood não pode mais cobrar valor mínimo nos pedidos

  • Apesar de a decisão ser do Tribunal de Justiça de Goiás, ela afeta todo o país.
  • Para a Justiça, essa exigência de valor mínimo é abusiva e uma espécie de “venda casada”.
  • O valor mínimo é definido atualmente pelo próprio restaurante, afirma o portal G1.
  • Nessa prática se você quer pedir um item que custa R$ 15, mas o valor do pedido mínimo é R$ 20, terá que acrescentar algum outro produto até atingir esse valor.
  • Muitas vezes os restaurantes não possuem itens no valor exato que falta, fazendo com que o consumidor acabe gastando mais que o valor do pedido mínimo.

Fim do valor mínimo no iFood

A aplicação da sentença contra o iFood deve começar apenas após todo o julgamento ser encerrado.

Se de fato for mantida, sua aplicação funcionará da seguinte forma:

  • O limite máximo será reduzido imediatamente para R$ 30
  • A empresa terá que fazer uma diminuição de R$ 10 a cada mês durante seis meses até que o limite chegue a zero.
  • Cada etapa não cumprida pode resultar em uma multa de R$ 1 milhão.
  • O iFood já informou que vai recorrer da decisão.

No ano passado o iFood foi multado em R$ 10 milhões por não registrar seus entregadores, informa a especialista Marina Costa

 

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Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.
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