Aprenda a calcular a nota do Enem para participar do Pé-de-Meia Licenciaturas

O programa Pé-de-Meia Licenciaturas exige uma média mínima para que participantes do Enem 2024 disputem uma das 12 mil bolsas disponíveis. A média é calculada somando as notas das cinco provas do exame, incluindo a redação, e dividindo o total por cinco.

Aprenda a calcular a nota do Enem para participar do Pé-de-Meia Licenciaturas. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Para se candidatar a uma bolsa do Pé-de-Meia Licenciaturas, é necessário atingir uma média de 650 pontos ou mais. Além disso, o candidato deve se inscrever no Sisu 2025 para um curso presencial de licenciatura e ser aprovado. Nesta edição, o MEC disponibiliza mais de 68 mil vagas em licenciaturas presenciais.

Cálculo da nota de entrada no Pé-de-Meia Licenciaturas

Para verificar a elegibilidade ao programa Pé-de-Meia Licenciaturas, é essencial calcular a média aritmética das notas do Enem. Suponha que um estudante tenha obtido os seguintes resultados:

A média é obtida somando essas notas (673 + 680 + 620 + 674 + 665) e dividindo o total por cinco, resultando em 662,4. Com essa pontuação, o candidato estaria apto a disputar uma das bolsas do Pé-de-Meia Licenciaturas.

O que é o Pé-de-Meia Licenciaturas?

O programa oferece apoio financeiro para incentivo à entrada, permanência e conclusão de cursos de licenciatura para alunos com alto desempenho.

Os interessados ​​no programa Pé-de-Meia podem concorrer a uma das 12 mil bolsas disponibilizadas pelo MEC em todo o país. As inscrições, realizadas via Sisu, foram abertas na última sexta-feira (17) no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os selecionados recebem uma bolsa mensal de R$ 1.050, sendo R$ 700 liberados mensalmente e R$ 350 reservados como poupança. Este valor acumulado poderá ser sacado após o recém-formado atuar na rede pública por até cinco anos.

Calendário de pagamentos do Pé-de-Meia em janeiro 

Versão do Pé de Meia faz inclusão de professores

O programa Pé de Meia oferece uma bolsa adicional de R$ 2,1 mil por mês para professores que aceitarem atuar em regiões com déficit de educadores. O benefício será concedido por dois anos, somando-se ao salário do profissional.

Durante o período de pagamento, os participantes terão acesso a uma pós-graduação lato sensu, promovida pelo governo, para aprimorar suas competências. Essa qualificação busca fortalecer a atuação dos professores.

Segundo o ministro Camilo Santana, a previsão é que os educadores comecem a ser realocados em novos postos de trabalho já a partir de agosto.

Como funciona o Pé de Meia para o ensino médio?

O programa Pé de Meia, lançado no início de 2024, visa reduzir a evasão escolar ao oferecer apoio financeiro a estudantes de baixa renda. A iniciativa atende alunos do Ensino Médio da rede pública, promovendo maior inclusão educacional.

Podem participar jovens entre 14 e 24 anos, desde que suas famílias estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O programa reforça o compromisso de garantir oportunidades para quem mais precisa.

Os valores pagos aos estudantes são:

Adesão ao programa Pé de Meia

A participação das redes de ensino médio (federais, estaduais, distrital e municipais) será fundamental na execução do programa. Será exigida a assinatura de um termo de compromisso para compartilhamento de informações dos estudantes matriculados e, quando necessário, de seus representantes legais. 

Essa colaboração permitirá o acesso dos alunos ao incentivo financeiro, conforme estabelecido pela Lei nº 14.818/2024, que instituiu o Pé-de-Meia. A portaria detalha diversas ações para a gestão dos incentivos do programa, incluindo:

Os requisitos de acesso e permanência dos matriculados na educação de jovens e adultos (EJA) no programa Pé-de-Meia, assim como os valores e as formas de operacionalização e saque para os estudantes dessa modalidade, serão estabelecidos posteriormente em ato conjunto dos Ministérios da Educação e da Fazenda.

 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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