A fiscalização do Pix foi alvo de muitas discussões no início do ano, gerando dúvidas sobre um possível aumento no monitoramento e até taxação das transações. Diante da repercussão negativa, o Governo Federal decidiu revisar a medida, restabelecendo as regras anteriores para o controle das movimentações financeiras realizadas via Pix.
Com isso, os limites para a fiscalização do Pix voltaram a ser os mesmos de antes. Para pessoas físicas, o monitoramento será aplicado a transações que somem mais de R$ 2.000 por mês. Já para pessoas jurídicas, o limite estabelecido é de R$ 6.000 mensais.
O que mudou na fiscalização do Pix?
De acordo com o Estadão, a decisão de reverter as mudanças no monitoramento trouxe alívio para muitos contribuintes, especialmente após boatos de que as novas regras poderiam levar à taxação do Pix. Confira os principais pontos:
- Pessoas físicas: monitoramento a partir de R$ 2.000 por mês;
- Pessoas jurídicas: monitoramento a partir de R$ 6.000 por mês;
- Menos burocracia: instituições financeiras não precisam mais reportar todas as transações acima de R$ 5.000 diretamente à Receita Federal.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta sobre a fiscalização do Pix ser vista como quebra de sigilo bancário pelos brasileiros.
Além disso, o especialista Ariel França, colaborador do FDR, comenta sobre as regras do Pix que entraram em vigor em novembro.
Por que a mudança?
A revisão foi motivada pela reação negativa da população, que interpretou a medida inicial como um possível aumento de controle e impostos. O governo optou por ajustar as regras para evitar desinformação e garantir mais clareza no objetivo da fiscalização: combater a sonegação fiscal e práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro.
O que significa na prática?
- Privacidade garantida: suas transações financeiras continuam protegidas por sigilo bancário;
- Menor risco de erros: a redução no volume de informações enviadas para análise diminui as chances de inconsistências no imposto de renda;
- Gratuidade do Pix mantida: o Pix permanece um meio de pagamento gratuito para os usuários.
Como a fiscalização funciona?
Embora a regra anterior tenha sido revogada, a fiscalização do Pix continua como antes. A Receita Federal pode solicitar informações sobre transações específicas em casos de suspeita de irregularidades, sempre respeitando as normas legais e o sigilo bancário.