Pagamentos via Pix têm queda histórica desde sua implementação em 2020

Os pagamentos via Pix enfrentaram uma queda significativa no número de transações nos primeiros dias de janeiro, marcando o maior recuo desde a criação do sistema em 2020. A redução ocorreu em meio a uma onda de fake news e dúvidas sobre possíveis tributações.

Pagamentos via Pix têm queda histórica desde sua implementação em 2020. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Diante da repercussão, o Governo Federal decidiu suspender, na quarta-feira (15), uma norma da Receita Federal que gerou confusão. De acordo com o jornal O GLOBO, a medida busca restaurar a confiança nos pagamentos via Pix e esclarecer as regras para os usuários.

Queda nos pagamentos via Pix

O período entre os dias 4 e 10 de cada mês registra o maior volume de pagamentos via Pix, coincidindo com os dados em que a maioria dos movimentos é depositada. Essa janela de análise é crucial para avaliar o fluxo financeiro sem influências sazonais.

No Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), o Banco Central líquida transações via Pix entre diferentes instituições. Já as operações realizadas dentro de um mesmo banco ou fintech são informadas ao BC apenas uma vez por mês.

A recente repercussão sobre a norma da Receita Federal trouxe apreensão em relação aos pagamentos via Pix, especialmente entre trabalhadores autônomos e informais. A medida ampliou a fiscalização sobre as transações financeiras, gerando temores de maior alcance do “leão”.

Apesar das preocupações, a Receita Federal afirma que o foco não são pequenos empreendimentos, mas em operações de maior porte. A intenção é garantir a transparência e combater irregularidades sem prejudicar os usuários do Pix.