A necessidade de dinheiro rápido pode levar muitas pessoas a buscarem soluções alternativas, como os empréstimos com agiota. No entanto, essa prática, além de ilegal, pode trazer sérias consequências financeiras no Serasa e emocionais.
Agiotagem é a prática ilegal de emprestar dinheiro a juros exorbitantes, sem o respaldo de instituições financeiras e com condições abusivas. O agiota costuma oferecer empréstimos rápidos e sem burocracia, mas cobram taxas de juros altíssimas e podem recorrer a ameaças e cobranças abusivas para garantir o pagamento da dívida.
Por que o agiota é perigoso?
- Juros abusivos: as taxas de juros cobradas pelos agiotas são muito superiores às praticadas pelas instituições financeiras, tornando a dívida praticamente impagável;
- Cobranças abusivas: agiotas podem utilizar de ameaças, constrangimentos e até mesmo violência para coagir o devedor a pagar a dívida;
- Falta de segurança jurídica: como a prática é ilegal, o devedor não tem nenhum amparo legal em caso de problemas;
- Ciclo de endividamento: a dívida com o agiota pode gerar um ciclo vicioso de endividamento, dificultando a sua saída da situação financeira difícil.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, explica o que acontece com as dívidas após 5 anos no Serasa.
Agiota pode cobrar dívida na Justiça?
De acordo com artigo no site do Serasa, agiotas não podem cobrar dívida na Justiça, pois a agiotagem é considerada um crime e não há respaldo legal para cobrança judicial. No entanto, os agiotas podem utilizar de meios ilegais para coagir o devedor a pagar a dívida.
Como se proteger da agiotagem?
- Evite empréstimos com terceiros: dê preferência a instituições financeiras regulamentadas pelo Banco Central;
- Pesquise sobre as taxas de juros: antes de contratar qualquer tipo de empréstimo, compare as taxas de juros oferecidas por diferentes instituições;
- Não forneça dados pessoais a estranhos: seja cauteloso ao fornecer seus dados pessoais a pessoas que você não conhece;
- Denuncie: caso você seja vítima de agiotagem, denuncie o caso às autoridades competentes.