Os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) já podem comemorar uma nova medida do Governo Federal: o valor do auxílio passou por um reajuste e os inscritos receberão mais em 2025. Veja qual o aumento.
O ajuste do BPC foi causado pelo reajuste do salário mínimo, que também impacta diretamente no valor da aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do auxílio-doença.
Segundo o Portal UOL, o novo valor é de R$ 1.518, aumento de 7,5% (R$ 106) em relação ao anterior. O valor reajustado será disponibilizado no a partir de fevereiro e de acordo com o calendário de pagamentos.
Quem pode receber o BPC?
O Benefício de Prestação Continuada é pago aos idosos com mais de 65 anos, desde que não recebam aposentadoria; pessoas com deficiência ou com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para receber é necessário:
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Ter renda familiar igual ou inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 330 por pessoa;
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Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), necessário a inscrição de todos do grupo familiar;
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Ter Cadastro de Pessoa Física (CPF).
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O grupo familiar é formado por todas as pessoas que residem na mesma casa, incluindo adolescentes e crianças.
Quem recebe o BPC também pode ter acesso a outros programas assistenciais, como a Tarifa Social de Energia Elétrica. Basta manter os dados cadastrados no CadÚnico atualizados.
A especialista Lila Cunha comenta sobre o BPC, confira.
Novidade é revelada para pessoa com deficiência ter acesso ao BPC
Uma boa notícia para as pessoas com deficiência: a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece o limite de renda familiar do BPC em até dois salários mínimos.
Atualmente, as pessoas que possuem deficiência precisam ter uma renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a ¼ do salário mínimo.
Agora, o próximo passo é a análise do projeto pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara e Senado Federal.