De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) que foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2023 o Brasil gerou 1,91 milhão de empregos formais. No fim do ano passado houve registro de 54,7 milhões vínculos formais ativos no país.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Neste ano o Ministério do Trabalho já havia comemorado o número de empregos formais gerados, com 2,1 milhões de vagas abertas nos primeiros dez meses do ano. Porém, os dados de 2023 foram ainda mais animadores.
Aquele foi o primeiro ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que chegou ao fim com alta nos empregos formais de 3,6% frente ao fechamento do ano anterior.
Os dados do Rais que indicaram a geração de 1,9 milhão de empregos formais também consideram os servidores públicos.
“Esse comportamento era esperado, não apenas devido à dinâmica do mercado de trabalho verificada no Caged em 2023, mas também pelo fato de o eSocial apresentar melhor cobertura do mercado de trabalho formal”, afirmou Paula Montagner, subsecretária de Estatística e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho, ao g1.
Setores que mais geraram emprego em 2023
Segundo a apuração feita pelo Ministério do Trabalho foi criado um ranking com o top 5 áreas que mais geraram empregos durante o ano de 2023. São eles:
- Construção Civil (+6,9%, +185.161 vínculos),
- Serviços (+4,6%, +1.358.445 vínculos),
- Comércio (+2,1%, +211.553 vínculos),
- Agropecuária (+2,1%, +36.255 vínculos)
- Indústria (+1,5%, +124.803 vínculos).
“O setor de Serviços registrou o maior estoque de empregos do ano (31.140.699 vínculos), seguido pelo setor de Comércio (10.268.406 vínculos), pela Indústria (8.656.622 vínculos), Construção (2.852.711 vínculos) e Agropecuária (1.787.678 vínculos)”, disse o Ministério do Trabalho.
Os dados trouxeram outras informações importantes, como o fato de que a maior concentração de vagas foram preenchidas na região Sudeste (48,2%), seguida pela região Nordeste (18,9%) e pela região Sul (17,5%).
Além disso, remuneração média para 2023 foi de R$ 3.930,56. Com destaque para o setor de Serviços que teve a maior remuneração média entre os setores econômicos (R$ 4.422,65), seguido pelo da Indústria (R$ 4.182,40).
