Atualmente, no Brasil, os brasileiros possuem mais de 212 milhões de cartões de crédito. Porém, muitos não sabem a diferença entre o pagamento mínimo e o valor total da fatura. Entenda aqui como funciona.
A especialista Danielle Santana comenta sobre cartões de crédito, confira.
Veja a diferença entre o pagamento mínimo e o valor total da fatura
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Pagar o valor mínimo é uma opção bem tentadora, já que assim, o consumidor consegue se livrar de multas e o nome não fica sujo na praça;
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Porém, a prática não é recomendada por especialistas;
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Isso porque o valor mínimo gira em torno de 10% do total da fatura;
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Só que se o contribuinte pagar esse valor, ele pagará juros muito altos pelos saldos pendentes;
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Assim, o devedor ficará com uma dívida maior ainda;
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Só que, se você não consegue pagar novamente, a conta vai virando uma bola de neve;
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E se você pagar o valor total da sua fatura, você evita juros, mantem o seu score de bom pagador, pode aumentar o seu limite, entre outros;
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Por fim, a recomendação dos especialistas em economia é pagar o mínimo da fatura apenas em momentos de urgência e necessidade;
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Uma boa opção para fugir dos juros é renegociar o valor da dívida.
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Uma boa notícia para os brasileiros que utilizam cartões de crédito: o presidente Lula sancionou uma nova lei que visa oferecer melhores condições para o gerenciamento de crédito.
Com a mudança, os juros sobre o crédito rotativo passaram a ter um teto e não poderão exceder o dobro do valor original da dívida. Exemplo: uma dívida de R$ 100 não pode ter um custo total superior a R$ 200 após a aplicação de juros e encargos.
A limitação dos juros será responsável por apresentar diversos benefícios aos brasileiros. Isso porque os juros do rotativo do cartão de crédito subiram 11,5 pontos percentuais para as famílias em setembro, chegando a 438,4% ao ano.
Essas taxas vinham levando diversos cidadãos ao superendividamento, um problema que já estava na mira do Governo Federal.