O Banco Central tem aprimorado o uso do PIX ao longo do tempo. Esse tipo de transferência foi criado em 2020 pela instituição, e se tornou o maior sucesso no país. No entanto, a sua agilidade se tornou atrativo para aplicação de golpes, e por isso os limites de segurança foram acionados.
Em julho deste ano o Banco Central (BC) anunciou ajustes no Regulamento do Pix, com aperfeiçoamentos nos seus mecanismos de segurança. A ideia é que a partir de novembro haja limite no valor que pode ser transferido via PIX em dispositivos novos, ou seja, nunca usados.
De acordo com a publicação no site oficial, o interesse de limitar o quanto pode ser movimentado em um aparelho que nunca recebeu login do banco tem como impacto minimizar a “probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix”.
Qual será o novo limite de transferência via PIX?
O Banco Central não informou quais foram os motivos pelos quais escolheu o valor limite para transferência via PIX. Mas por se tratar de uma medida de segurança, o BC precisou encontrar uma média entre: não ser prejudicial e não ser permissivo.
As mudanças propostas para o PIX passam a valer a partir de 1º de novembro deste ano, e valerão quando a conta for acessada por um aparelho novo, cujo login do App do banco nunca tenha sido feito.
O que vai mudar para o cliente
- Limite de R$ 200 para a transferência de aparelhos novos sem cadastro com o banco;
- Valor total diário não pode exceder R$ 1.000.
Medidas de segurança que deverão ser adotadas pelos bancos
O Banco Central também apresentou mudanças a serem trazidas pelas instituições financeiras, incluindo:
- adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
- disponibilizar – em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes – informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
- pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.