Os apostadores com dinheiro em sites de apostas que operam de forma irregular têm até o dia 11 para sacar seus valores. A partir dessa data, a Anatel bloqueará o acesso a cerca de 600 plataformas que não receberam autorização do Ministério da Fazenda para atuar no Brasil.
A lista com as 199 empresas de apostas regularizadas foi divulgada no dia 1º de outubro. Se o portal onde o dinheiro em sites de apostas está depositado não estiver nessa relação, o apostador deve realizar o saque imediatamente para evitar possíveis prejuízos.
Os usuários que possuem dinheiro em sites de apostas podem consultar as empresas que solicitaram autorização ao Ministério da Fazenda até 30 de setembro. A lista completa está disponível no Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), do próprio ministério.
Até o momento, 180 empresas enviaram 185 pedidos de regularização, sendo que 31 foram protocolados no último dia do prazo. É importante lembrar que o Sigap apresenta o nome de registro da empresa, e não a marca comercial do site, o que pode dificultar a consulta para quem busca saber onde seu dinheiro em sites de apostas está vinculado.
Como resgatar o dinheiro em sites de apostas?
Para retirar o dinheiro em sites de apostas, o usuário deve acessar o site ou aplicativo da empresa e fazer login. Em seguida, basta ir até a área de saldo e selecionar a opção de saque, confirmar o valor total disponível e informar a conta bancária para onde o dinheiro será transferido.
O apostador pode optar por receber o dinheiro em sites de apostas via Pix, que é instantâneo e disponível 24 horas, ou por TED, que só funciona em dias úteis e horários comerciais. O Pix é, portanto, uma opção mais prática e rápida.
Caso o saque não seja concluído, o usuário deve procurar o suporte do site de apostas antes que ele seja banido do país. Se o problema persistir, a recomendação é registrar uma queixa em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.
Dinheiro em sites de apostas estão envolvidos em fraudes
Caso não haja resposta do suporte, as chances de o apostador ter sido alvo de fraude aumentam. Quando isso ocorre, é importante registrar uma ocorrência policial e procurar o Ministério Público, que pode abrir uma ação judicial coletiva caso identifique várias queixas envolvendo o mesmo site. Essa etapa é crucial para tentar recuperar o dinheiro em sites de apostas.
Mesmo buscando ajuda da Justiça, o apostador deve estar ciente de que muitas dessas plataformas são estrangeiras e não possuem representantes legais no Brasil, o que complica a responsabilização. No entanto, é fundamental agir rápido, envolvendo as autoridades policiais e judiciais, para evitar que o prazo legal expire e o caso prescreve.
Por mais difícil que seja a recuperação do dinheiro em sites de apostas irregulares, acionar a Justiça o quanto antes aumenta as chances de obter uma solução, ainda que a empresa seja de fora do país.
A Agência Nacional de Telecomunicações será responsável por bloquear o acesso aos sites de apostas irregulares, em uma ação semelhante à realizada com o antigo Twitter, que encerrou suas operações no Brasil em agosto. O foco é impedir que empresas sem autorização continuem oferecendo serviços de apostas no país, resguardando os apostadores.
Quem tem dinheiro em sites de apostas não regularizados deve agir rapidamente, pois, após o bloqueio, esses portais serão banidos e o acesso poderá se tornar inviável. A medida faz parte de uma estratégia do governo para regulamentar o setor e proteger os usuários.
As empresas que não solicitaram permissão ao Ministério da Fazenda para operar legalmente serão alvo dessa operação. Isso reforça a importância de verificar a regularidade da plataforma onde se aposta.
Dinheiro em sites de apostas serão fiscalizados
Com a divulgação das empresas autorizadas a operar no Brasil, a fiscalização do setor de apostas ficará a cargo da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), em parceria com a Anatel, o Banco Central e o Ministério da Justiça. O objetivo é garantir a regularização e o controle das atividades para proteger quem tem dinheiro em sites de apostas.
Embora a lista de empresas autorizadas tenha sido publicada, ela ainda não é definitiva. As empresas que ficaram de fora ainda podem solicitar permissão ao Ministério da Fazenda para continuar suas operações, mas o prazo para aprovação pode se estender até 2025.
Até lá, uma nova lista será divulgada em dezembro, com as empresas que cumprirem as exigências legais e apresentarem a documentação correta, assegurando que operem dentro da regulamentação.