Pix com limite de R$ 200 começa em menos de 30 dias e brasileiros precisam entender as novas regras

Golpes envolvendo o Pix se tornaram cada vez mais comuns, com criminosos utilizando diversas técnicas para enganar as vítimas e realizar transferências não autorizadas. 

Pix com limite de R$ 200 começa em menos de 30 dias e
brasileiros precisam entender as novas regras. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Com isso, o Banco Central está implementando novas medidas para fortalecer a segurança do Pix a partir de 1º de novembro. Uma das principais mudanças é a limitação de R$200 por transação para pagamentos feitos por dispositivos móveis não cadastrados no banco. 

Ao limitar o valor das transações iniciadas por dispositivos não cadastrados, o Banco Central busca dificultar a ação de fraudadores que tentam acessar contas utilizando celulares roubados ou clonados.

A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o Pix, confira

Como funciona a nova regra?

  • Dispositivos cadastrados: para realizar pagamentos acima de R$200, o usuário deverá utilizar um dispositivo móvel que já tenha sido cadastrado no banco para iniciar transações Pix;
  • Limite diário: mesmo para transações abaixo de R$200, o valor total das operações realizadas por um dispositivo não cadastrado em um único dia não poderá ultrapassar R$1.000;
  • Exceções: a regra não se aplica a dispositivos que já tenham sido utilizados para iniciar alguma transação Pix anteriormente.

Outras medidas de segurança

Além do limite de R$200, o Banco Central está implementando outras medidas para fortalecer a segurança do Pix, como:

  • Análise de transações: os bancos deverão utilizar sistemas capazes de identificar transações suspeitas e tomar as medidas cabíveis;
  • Informação aos clientes: as instituições financeiras deverão orientar seus clientes sobre como se proteger de fraudes e como identificar tentativas de golpe;
  • Verificação de fraudes: os bancos deverão verificar periodicamente se seus clientes possuem registros de fraudes no Banco Central.