O salário mínimo 2025 será reajustado no início do ano para acompanhar as mudanças na inflação. Os benefícios do INSS, que incluem aposentadorias e pensões, serão atualizados com base no INPC, garantindo que os valores não percam poder de compra.
O governo estima que o salário mínimo 2025 alcance R$ 1.502, mas analistas, como da Genial Investimentos, projetam um valor ligeiramente superior, de R$ 1.508,66. Além disso, o teto dos benefícios previdenciários poderá chegar a R$ 8.092,54, refletindo a importância desses ajustes diante da inflação.
A atualização estará disponível no site e aplicativo Meu INSS. Para conferir o novo valor, basta acessar a aba “Extrato de Pagamento” após o login na plataforma. Quem já recebia o benefício desde janeiro de 2024 terá o reajuste completo, enquanto os que começaram a receber em 2025 terão o valor ajustado conforme a inflação dos meses correspondentes.
Tabela de reajuste do INSS com base no salário mínimo 2025
Faixa salarial |
2024 |
2025 |
Faixa 1 (salário mínimo) |
R$ 1.412 |
R$ 1.508,66 |
Faixa 2 |
R$ 1.555 |
R$ 1.616,89 |
Faixa 3 |
R$ 2.074,20 |
R$ 2.155,86 |
Faixa 4 |
R$ 2.592,75 |
R$ 2.694,82 |
Faixa 5 |
R$ 3.111,30 |
R$ 3.233,79 |
Faixa 6 |
R$ 3.629,85 |
R$ 3.772,75 |
Faixa 7 |
R$ 4.148,40 |
R$ 4.311,71 |
Faixa 8 |
R$ 4.666,95 |
R$ 4.850,68 |
Faixa 9 |
R$ 5.185,50 |
R$ 5.389,64 |
Faixa 10 |
R$ 5.704,05 |
R$ 5.928,61 |
Faixa 11 |
R$ 6.222,60 |
R$ 6.467,57 |
Faixa 12 |
R$ 6.741,15 |
R$ 7.006,54 |
Faixa 13 |
R$ 7.259,70 |
R$ 7.545,50 |
Faixa 14 |
R$ 7.778,25 |
R$ 8.084,47 |
Faixa 15 (teto) |
R$ 7.786,02 |
R$ 8.092,54 |
Como funciona o cálculo do reajuste no salário mínimo 2025?
O salário do INSS em 2025 será ajustado com base na inflação acumulada ao longo do último ano, utilizando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Este índice mede a variação do custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos.
A previsão da Genial Investimentos aponta uma inflação de 3,94% para este ano, enquanto a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estima um aumento de 3,25%.
Esses dados refletem como os preços afetam mais diretamente os grupos de baixa renda, que frequentemente gastam seus recursos em itens essenciais como transporte, alimentação e medicamentos, conforme o IBGE.
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