O futuro do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) está em debate. O Governo Federal sinalizou a intenção de pôr fim nessa modalidade e implementar um novo modelo de crédito consignado vinculado ao fundo.
A principal justificativa para a proposta de fim do saque-aniversário é a busca por um modelo que garanta maior proteção ao trabalhador e fortaleça o fundo. A ideia é que os recursos do FGTS permaneçam na conta, rendendo juros e oferecendo maior segurança financeira em caso de demissão ou para a aquisição da casa própria.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o FGTS, confira. Entenda mais sobre o saque-aniversário no vídeo do especialista Ariel França, colaborador do FDR.
Quando o saque-aniversário chegará ao fim?
A data exata para o envio do projeto de lei ao Congresso ainda não foi definida, mas o governo trabalha com a possibilidade de que isso ocorra em novembro, após as eleições municipais.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que os trabalhadores que desejam aproveitar os benefícios do saque-aniversário antecipem a adesão ou a realização de novos saques. Isso porque, uma vez aprovada a nova legislação, o prazo para aderir ao programa ou realizar saques pode ser limitado.
É importante ressaltar que a adesão ao saque-aniversário é voluntária e o valor liberado anualmente varia de acordo com o saldo da conta do FGTS.
Debates
A proposta do fim do saque-aniversário gera diversos debates, pois enquanto o governo defende que a medida é necessária para fortalecer o FGTS e oferecer melhores condições de crédito aos trabalhadores, especialistas argumentam que o saque-aniversário é uma importante fonte de renda para muitos brasileiros e que o seu fim pode prejudicar a economia.