Governo alerta quais documentos podem ser usados para prova de vida do INSS

INSS segue fazendo a prova de vida de seus segurados, mas com algumas mudanças. As alterações vêm gerando dúvidas entre a população, principalmente após falsas notícias sobre os documentos começarem a circular pela internet. O FDR esclarece agora quais são aceitos.

Governo alerta quais documentos podem ser usados para prova de vida do INSS
(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

Um falso comunidade do Instituto Nacional do Seguro Social de 2022 está circulando pela internet. O texto afirma que o comprovante de votação seria aceito como prova de vida, mas essa notícia é falsa.

O texto afirma “aposentados que forem às urnas: o voto servirá de prova de vida junto ao INSS, fato que infelizmente não está sendo divulgado pela imprensa”. 

Benefício é suspenso por falta da prova de vida?

Não, o benefício não será suspenso pela falta da prova de vida, o próprio presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, já tranquilizou os aposentados e pensionistas:

“Nós tivemos que optar entre melhorar a fila (de requerimentos) ou desenvolver a tecnologia para fazer da prova de vida. A ferramenta está sendo feita, mas a prioridade do INSS – já que não há risco de suspensão de benefícios por falta de comprovação de vida até o final do ano – é conceder direito a quem tem direito”, afirmou o presidente do INSS.

Segundo Stefanutto, o próprio INSS faz a comprovação atualmente através do cruzamento do banco de dados. Mas não utiliza as informações eleitorais para isso.

Como é feita a prova de vida do INSS?

Quando o cidadão realiza alguma atividade ou transação em órgão ou sistema federal o governo recebe a informação.

Por exemplo, sempre que ele comparece em uma unidade do CRAS, quando passa a receber um benefício como o Bolsa Família, Auxílio-Gás, Minha Casa Minha Vida entre outros.

Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, os idosos podem ter acesso a à moradia gratuita pelo Minha Casa, Minha Vida, saiba como.

São reunidos dados de diversos órgãos e entidades para a comprovação de vida de um cidadão:

  • Bancos, quando um empréstimo ou saque de benefícios, ambos com identificação biométrica;
  • Atendimento voluntário nas Agências do INSS, perícias médicas presenciais ou via telemedicina.
Governo alerta quais documentos podem ser usados para prova de vida do INSS
(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

Mudanças na prova de vida

Em breve o INSS passará a aceitar também como prova de vida:

Interoperabilidade para serem utilizadas como comprovação de vida:

Isso significa que o comprovante de votação ainda nao é aceito como comprovação de vida.

No vídeo o colunista do FDR, Ariel França, explica quais documentos você precisa separar, saco seja convocado para a revisão doe benefícios;

Emissão/renovação de:

  • Passaporte;
  • Carteira de motorista;
  • Carteira de trabalho;
  • Alistamento militar;
  • Carteira de identidade; ou
  • Outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;
  • declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

 

Como fazer a prova de vida do INSS?

Quem ainda assim desejar pode fazer essa prova e o melhor, não precisa sair de casa e ir até uma agência da Previdência. Basta utilizar o aplicativo Meu INSS. A prova de vida também continua sendo feita presencialmente nas agências bancárias, como citado acima.

Nesse caso é só fazer transação usando o reconhecimento biométrico, presencial ou pelo aplicativo no banco.

Quando a prova de vida é dispensada?

Nem todos os segurados precisam passar pelo procedimento, quem recebe benefícios com duração inferior a 1 anos é dispensado. Por exemplo, o salário-maternidade, auxílios por incapacidade temporária, seguro-defeso.

No caso do benefício por incapacidade temporária, o auxílio-doença, a comprovação acontece através da perícia médica, caso ele seja prorrogado.

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Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.