Podem haver algumas mudanças no BPC em 2025, impactando especialmente idosos, pessoas com deficiência (PcD) e até mesmo menores de idade. Entre as propostas debatidas pelo governo estão as alterações nas regras de reajuste, que podem afetar diretamente milhares de beneficiários.
As mudanças no BPC em 2025 têm gerado bastante atenção. Atualmente, o Benefício de Prestação Continuada é direcionado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer faixa etária, desde que comprovem baixa renda.
Para se qualificar, é exigido o registro no CadÚnico (Cadastro Único) e uma renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo por membro. A análise dos pedidos é feita pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que realiza perícia médica e avaliação social.
O Governo Federal estuda possíveis mudanças no BPC em 2025, com o foco na redução de gastos por meio do reajuste anual. A proposta não inclui a diminuição do número de beneficiários, mas busca limitar o valor do reajuste, conforme indicou Sérgio Firpo, secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas.
Entre as mudanças no BPC em 2025, estão duas propostas principais: aumentar a idade mínima para que idosos possam receber o benefício, de 65 para 70 anos, e ajustar o valor anual com base somente na inflação, desvinculando-o do salário mínimo.
Essas alterações visam conter os custos sem retirar direitos dos beneficiários. No entanto, se aprovadas, podem reduzir a expectativa de ganho real, impactando diretamente a qualidade de vida de quem depende do BPC.
Mudanças no BPC para menores de idade
As mudanças no BPC em 2025 podem trazer desafios para crianças e adolescentes com deficiência (PcD). Atualmente, esses menores têm direito ao benefício, desde que comprovem deficiência e baixa renda familiar, mas o reajuste limitado pela inflação pode afetar diretamente o valor recebido.
Mesmo que as mudanças no BPC em 2025 não excluam crianças e adolescentes PcD, o ajuste limitado ao índice inflacionário pode reduzir o poder de compra das famílias. Isso pode impactar o orçamento destinado a atender necessidades essenciais, como alimentação e saúde.
O possível congelamento dos reajustes reais preocupa, já que muitas famílias dependem do BPC para garantir condições mínimas de sobrevivência.