A paixão por personalizar carros é algo comum entre muitos motoristas, mas as novas regras de trânsito estão colocando um freio nessa prática. Com a intenção de garantir a segurança e a visibilidade dos veículos, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) passou por atualizações que limitam significativamente as modificações permitidas.
As principais mudanças envolvem:
- Películas: a lei estabelece um limite mínimo de transparência para os vidros dos veículos, incluindo pára-brisa e vidros laterais dianteiros. Películas escuras que não atendem a esses requisitos estão proibidas e sujeitas a multa;
- Suspensão: a alteração da suspensão do veículo, como o rebaixamento, exige a emissão de um Certificado de Segurança Veicular (CSV). Sem esse documento, a modificação é considerada irregular;
- Outros acessórios: além das películas e da suspensão, outras modificações, como a instalação de luzes de LED não homologadas ou a alteração do sistema de escape, também podem ser consideradas infrações.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre a CNH, confira.
Consequências de não cumprir as regras
Ao descumprir as novas regras de trânsito, o motorista está sujeito a:
- As multas por infrações relacionadas à personalização de veículos podem ser altas e gerar pontos na CNH;
- Em casos mais graves, o veículo pode ser apreendido até que as irregularidades sejam corrigidas;
- Algumas seguradoras podem negar cobertura em caso de acidente se o veículo estiver com modificações não autorizadas.
Por que essas mudanças?
As novas regras têm como objetivo garantir a segurança dos condutores e pedestres, além de evitar que modificações inadequadas comprometam o desempenho e a estabilidade dos veículos. A visibilidade é um fator crucial para a segurança no trânsito, e as películas escuras em excesso podem comprometer a visão do motorista, aumentando o risco de acidentes.