Farmácias são desmascaradas após revelação do esquema com o CPF; descubra

Uma recente reportagem do UOL revelou um esquema preocupante nas farmácias brasileiras: a coleta massiva de dados pessoais dos clientes, especialmente o CPF, para fins publicitários. Essa prática, além de violar a privacidade dos consumidores, levanta questionamentos sobre a segurança das informações e a ética no uso de dados sensíveis de saúde.

Farmácias são desmascaradas após revelação do  esquema
com o CPF; descubra. (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre golpes, confira.

Esquema

Ao fornecer o CPF em troca de descontos, os clientes estão, na verdade, alimentando um vasto banco de dados que contém informações detalhadas sobre seus hábitos de consumo de medicamentos, histórico de doenças e até mesmo informações demográficas. Essas informações são utilizadas pelas farmácias para direcionar anúncios personalizados, tanto em seus próprios canais digitais quanto em plataformas como YouTube e Facebook.

A maior rede de farmácias do Brasil, a Raia Drogasil, é apontada como uma das principais empresas envolvidas nesse esquema. A empresa utiliza os dados de 48 milhões de clientes para criar perfis detalhados e direcionar campanhas publicitárias altamente segmentadas.

Os riscos

A coleta e o uso indevido de dados pessoais de saúde apresentam diversos riscos para os consumidores, como:

Lei Geral de Proteção de Dados

A Lei Geral de Proteção de Dados, também conhecida como LGPD, estabelece regras claras para o tratamento de dados pessoais no Brasil, incluindo o consentimento do titular dos dados, a finalidade do tratamento e a segurança das informações. No entanto, a aplicação da lei ainda é um desafio, e muitas empresas, incluindo as farmácias, encontram dificuldades em se adaptar às novas exigências.

 

Yasmin NascimentoYasmin Nascimento
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com MBA em Digital Strategy também pela Unicap. Com experiência em redação e gestão de redes sociais, a carreira de jornalista começou na redação do Diario de Pernambuco, indo desde estagiária até editora assistente, contribuindo com o conteúdo factual, as redes sociais do jornal e SEO. Além disso, também tem experiência como social media em agências, trabalhando com uma variedade de segmentos e marcas.
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