O Banco Central (BC) surpreendeu ao divulgar uma importante atualização sobre o futuro do cartão de crédito, causando preocupação entre os consumidores. A palavra “cartão de crédito” foi destaque no comunicado, gerando especulações sobre o possível fim desse método de pagamento tão popular.
O Banco Central, cuja responsabilidade inclui manter a estabilidade da moeda e garantir a solidez do sistema financeiro, trouxe à tona o debate sobre a continuidade do cartão de crédito. Esse meio de pagamento, amplamente utilizado por possibilitar o parcelamento de compras, tem sido alvo de rumores nos últimos meses, sugerindo que seu uso pode estar com os dias contados.
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, abordou no ano passado um tema que tem chamado a atenção do mercado financeiro: o impacto do Pix sobre o uso do cartão de crédito. Durante a ocasião, Campos Neto destacou que a possibilidade de obter crédito diretamente pelo Pix, de forma mais simples e com taxas reduzidas, pode revolucionar a vida dos consumidores.
Com o crédito via Pix, a necessidade do cartão de crédito pode diminuir significativamente. Esse novo sistema tem o potencial de replicar o fluxo atual entre banco, lojista e consumidor, sem a necessidade de taxas como o MDR, cobradas pelas credenciadoras.
Qual será a mudança no cartão de crédito?
O Banco Central planeja um futuro em que todos possam acessar suas contas e realizar transações bancárias por meio de um único aplicativo, graças ao sistema de open finance. Essa integração permitirá que informações de diferentes bancos sejam concentradas em um só lugar, eliminando a necessidade de múltiplos aplicativos.
Além disso, o Pix, que rapidamente se tornou o método de pagamento favorito dos brasileiros, já oferece a opção de realizar compras no crédito. Combinado ao open finance, essa funcionalidade pode reduzir a necessidade do uso de cartões de crédito, especialmente devido aos baixos custos de transação.
Ainda assim, a ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) acredita que os consumidores continuarão a ter uma variedade de meios de pagamento à disposição, podendo escolher o que melhor se adapta às suas necessidades.
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