Os idosos e as pessoas com deficiência estão sofrendo com um pente-fino do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) há pelo menos dois meses. Agora, o Governo Federal afirmou que a medida apenas revisa os auxílios e não pode ser chamado de corte. Veja o que mudou para os beneficiários.
Imagem: FDR
O objetivo da fiscalização é economizar R$ 3 bilhões até o final de 2024. A investigação visa identificar fraudes e inconsistências nos pagamentos, garantindo maior eficiência e justiça no sistema previdenciário.
A especialista Laura Alvarnega explica sobre o pente-fino do INSS. Confira aqui.
O que mudou na revisão do BPC?
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O INSS está conduzindo uma revisão rigorosa que poderá resultar na suspensão do pagamento do BPC para milhares de brasileiros;
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A projeção do governo é que aproximadamente 800 mil pagamentos estejam sujeitos a cortes devido a irregularidades detectadas;
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A meta é economizar R$ 3 bilhões até o final de 2024, através da identificação de fraudes e inconsistências nos pagamentos, visando aprimorar a eficiência e equidade do sistema previdenciário;
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A medida permite ao governo realocar recursos de forma mais eficaz para a União;
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Porém, segundo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa revisão não pode ser chamada de “corte de gastos sociais” já que a medida tem apenas o objetivo de corrigir distorções no benefício.
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Para ele, o pente-fino não serve para prejudicar quem precisa do auxílio financeiro do governo, mas para garantir que apenas os que precisam realmente recebam o benefício;
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Além disso, o ministro explica que garantir o auxílio aos que não precisam tem um impacto negativamente e diretamente no mercado de trabalho;
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Ou seja: a revisão continua e novos cortes serão feitos;
- E qualquer benefício do INSS pode passar pelo pente-fino.
Como não perder o BPC no pente-fino do INSS?
Confira as dicas reunidas pelo FDR:
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Mantenha seus dados no Cadastro Único atualizados;
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Atenda às convocações do INSS para revisões e perícias médicas;
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Mantenha a documentação em ordem e forneça informações verdadeiras;
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Não acumule o BPC com outros benefícios previdenciários;
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Em casos de famílias que precisam gastar com fraldas e atendimentos de fisioterapia, declare o valor gasto como algo que neutraliza a renda das pessoas da residência;
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Cumpra os critérios de renda familiar.
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