O Senado Federal avançou com uma proposta que promete transformar a situação do trabalhador CLT aposentado. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou um projeto que elimina os descontos do FGTS e INSS para aposentados que são contratados por empresas em regime CLT ou já estão no mercado de trabalho.
O projeto visa incentivar a contratação e a permanência do trabalhador CLT com mais de 60 anos, aliviando as empresas de parte desses encargos. Se a medida for ratificada pelo Congresso Nacional, os aposentados não precisarão mais contribuir para o Fundo de Garantia e o INSS.
Além disso, será criado um cadastro no Sistema Nacional de Emprego (Sine) para facilitar a busca de vagas específicas para essa faixa etária. A proposta de isenção de contribuições ao FGTS para o trabalhador CLT poderá ter implicações importantes para esses profissionais.
O FGTS, uma forma de poupança forçada, é destinado exclusivamente para o trabalhador CLT, que se beneficia diretamente dos valores acumulados. Por outro lado, a eliminação da contribuição ao INSS não afetará o valor da aposentadoria atual desses trabalhadores, que continuará inalterado.
No entanto, essa medida pode ter um impacto negativo nas gerações futuras, elevando o déficit da Previdência ao reduzir as contribuições para o sistema.
Novas limitações para o trabalhador CLT
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O projeto regula a contratação de aposentados no setor privado, afetando o trabalhador CLT.
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A contratação de aposentados será limitada a 5% do total de empregados na empresa.
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Empresas com até 10 funcionários poderão contratar 1 aposentado.
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Empresas com 11 a 20 funcionários poderão contratar até 2 aposentados.