O presidente Lula aprovou uma nova mudança no programa Minha Casa Minha Vida que afeta quem está interessado em imóveis usados. A partir de agora, quem quiser adquirir um imóvel usado na faixa de preço superior a R$ 44 mil precisará pagar uma entrada maior.
O programa habitacional do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida, tem o objetivo de realizar o sonho de milhares de brasileiros em comprar a casa própria.
A especialista Laura Alvarenga explica como conseguir um imóvel pelo Minha Casa, Minha Vida. Veja aqui.
Quais são as mudanças no Minha Casa, Minha Vida?
Antes, a entrada para esses imóveis usados era menor, o que facilitava a compra para muitas famílias. No entanto, com a nova regra, a porcentagem da entrada exigida foi aumentada.
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Objetivo da Mudança: garantir que o programa continue a beneficiar um grande número de pessoas, ajustando os critérios de financiamento conforme a realidade econômica atual;
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Ajustes necessários: adaptar o programa às mudanças no mercado imobiliário e nas finanças públicas.
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Equilíbrio Financeiro: aumentar a entrada para equilibrar o apoio financeiro com a sustentabilidade do programa.
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Comprometimento Financeiro: exigir uma entrada maior para garantir que os compradores estejam mais comprometidos financeiramente, reduzindo o risco de inadimplência e melhorando o uso dos recursos do programa.
Veja as mudanças:
Regiões Sul e Sudeste:
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Aumento da entrada exigida para 50% do valor da casa ou apartamento (anteriormente entre 25% e 30%).
Demais regiões:
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Aumento da entrada de 20% para 30%;
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O teto de financiamento caiu de 80% para 70% do valor do imóvel.
Valor máximo do imóvel:
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Redução do valor máximo permitido de R$ 350 mil para R$ 270 mil.
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A medida será aplicada em todo o país.
Minha Casa, Minha Vida
Desde sua criação em 2009, o programa já beneficiou 7,7 milhões de pessoas, permitindo que comprassem suas casas com juros mais baixos.
Para se inscrever no programa, é preciso:
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Ir até o órgão responsável pelo programa no seu município;
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Apresentar o RG e CPF de todos os membros da família;
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Documentos que comprovem estado civil, como certidões de nascimento ou casamento;
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Comprovante de residência atualizado;
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Provas da renda familiar.
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Depois de entregar o formulário, a inscrição será avaliada pelo órgão responsável.