O Banco Central anunciou o recolhimento de algumas cédulas de Real em todo o país. A chamada “Primeira família do Real” deve ser retirada de circulação em breve. O BC já assegurou que nenhum cidadão será prejudicado. Entenda o porquê dessa medida.
É hora de renovar as cédulas de Real em circulação no país, anuncia o Banco Central, que autorizou a aposentadoria de notas antigas. A medida deve ser feita pelas instituições bancárias, mas não deve gerar impactos nos cidadãos. Isso porque elas continuam valendo e o número de cédulas recolhidas será pequeno.
A intenção do Banco Central é de fato retirar de circulação as cédulas que estejam danificadas, pois, elas “geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução do serviço”.
Cédulas antigas fora de circulação
- O BC já enviou orientações para que as instituições bancárias façam o recolhimento das cédulas mais antigas, as chamadas “primeira família do real”.
- Essa “primeira edição das cédulas” foi lançada em 1994, quando o plano Real foi implementado no Brasil.
- De acordo com o Banco Central, o recolhimento deve atingir apenas 3% de todas as cédulas em circulação atualmente.
- No lugar delas serão inseridas novas cédulas de mesmo valor.
- Em 2003 a cédula de R$ 1 foi totalmente aposentada e substituída pela moeda de mesmo valor.
Novas cédulas de Real
- A chamada “Segunda Família do Real” entrou em circulação em 2010 com notas de R$ 50 e R$ 100.
- Dois anos mais tarde, em 2012 foi a vez das notas de R$ 10 e R$ 20 e em 2013, de R$ 2 e R$ 5.
- No ano de 2020 o BC lançou uma nova cédula, a de R$ 200, que não existia na primeira família do Real.
- Essas novas cédulas ganharam novos elementos de segurança, com faixas holográficas que garantem a legitimidade.
- O tamanho também mudou, nas novas cédulas R$ 2 é a menos, a de R$ 5 um pouco mais, a de R$ 10 maior e assim sucessivamente; no mesmo modelo adotado no Euro.
- Já no ano passado foi anunciada a criação do DREX, que será a versão digital das cédulas impressas. A especialista do FDR Lila Cunha explica mais sobre o DREX, nosso Real Digital.