O programa aéreo Voa Brasil, que foi anunciado no ano passado e ainda não começou, está mudando o seu público-alvo. Inicialmente, estudantes bolsistas e aposentados seriam beneficiados na primeira fase, mas agora somente os idosos deverão ser contemplados.
O programa Voa Brasil foi criado para baratear as passagens aéreas em trechos nacionais, a fim de possibilitar que o público que não tem acesso a esse meio de transporte com facilidade possa finalmente usa-lo. A ideia é que os bilhetes sejam vendidos a no máximo R$ 200 por trecho.
Quem vai se beneficiar pelo Voa Brasil?
A princípio, os planos do governo era de incluir como público alvo já da primeira fase do programa: alunos bolsistas em universidades privadas que usam o ProUni (Programa Universidade para Todos), e os idosos que são aposentados.
No entanto, as expectativas foram reformuladas e agora apenas os aposentados terão a oportunidade de comprar as passagens por R$ 200, pelo menos neste primeiro momento.
Para conseguir o benefício será necessário:
- Ser aposentado (inicialmente de qualquer regime previdenciário público);
- Não ter viajado de avião nos últimos 12 meses;
- Ter uma conta no Gov.br para acessar o site onde os bilhetes serão vendidos.
O governo também chegou a cogitar a possibilidade de limitar a compra pelo Voa Brasil apenas a quem tinha rendimento de até 2 salários mínimos, mas percebeu que 85% dos aposentados já estão neste grupo. Por isso vai liberar a compra independente da renda.
Como vai funcionar a compra das passagens pelo Voa Brasil
A expectativa é de que até o final deste mês de julho o Voa Brasil seja finalmente lançado, basta o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foi preparado um site onde os interessados poderão escolher os bilhetes e finalizar a compra direto com a companhia, funcionará assim:
- O aposentado vai acessar a página do Voa Brasil;
- Vai escolher a passagem e será direcionado ao site da companhia área;
- Ao fazer login pelo Gov.br a compra deve ser finalizada.
Não haverão custos para o orçamento público, porque não há subsídios, quer dizer, o governo não vai pagar nada as companhias. Os bilhetes serão oferecidos em horários, dias e assentos menos procurados, que normalmente ficam vazios.