Embora o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, tenha garantido o pente-fino sobre os benefícios, seus planos podem ir por água a baixo. Tudo porque, a mão de obra necessária para realizar a análise dos salários está comprometida.
Foi confirmada a greve dos servidores do INSS desde a última quarta-feira (10). A atitude foi tomada devido à falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, e vale tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home office.
Greve do INSS atinge pente-fino nos benefícios
Junto com o presidente do INSS, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, também anunciou o pente-fino nos benefícios previdenciários. O objetivo é cortar pelo menos R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias, para isso seriam revisados os benefícios por incapacidade.
Por exemplo: auxílio-doença, auxílio-acidente e o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Mas, com a paralisação dos funcionários tanto a concessão de benefícios como aposentadoria e pensões, como a revisão dos benefícios devem ser afetadas.
A previsão foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no estado de São Paulo (SINSSP).
Greve dos servidores do INSS
A greve dos servidores do INSS começou na última quarta-feira (10), e ainda não havia um balanço de quantos funcionários aderiram.
De acordo com os servidores que são representados pela SINSSP e pelo Sindicato Nacional, o motivo da greve tem haver com o fato do governo não estar disposto a dialogar sobre as pautas prioritárias da categoria.
Eles falaram ainda que o poder público sugeriu um reajuste que “não recompõe as perdas salariais e aponta para desvalorização da carreira dos servidores.”
As informações da Folha de S. Paulo são de que o governo já está em contato com os servidores para chegar a uma solução, e eles voltarem a trabalhar.