O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu tomar algumas providências depois de perceber que algumas famílias com direito ao Auxílio Reconstrução não foram cadastradas. As prefeituras são as responsáveis por enviar os dados dos grupos para receberem o benefício.
O Auxílio Reconstrução vai pagar parcela única de R$ 5,1 mil para as famílias que moram no Rio Grande do Sul. O prazo para cadastro dos contemplados havia terminado em 26 de junho, mas o governo Lula percebeu que haviam erros dos dados que atrapalharia a liberação.
Busca ativa de famílias excluídas do Auxílio Reconstrução
Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, quase metade dos cadastros feitos por municípios aparece fora da mancha no mapa de controle do governo federal.
Depois de uma reunião com os prefeitos de 30 cidades do Rio Grande do Sul, o ministério decidiu colocar cerca de 30 pessoas atuando em busca ativa junto às prefeituras.
Para isso, foram criados seis pontos de atendimento às famílias que estão com dados cadastrais errados, ou que não foram inscritas. Essas bases serão instaladas nas cidades de:
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Pelotas;
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Porto Alegre;
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São Leopoldo;
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Santa Cruz do Sul;
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Santa Maria;
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Taquara.
Para receber o auxílio é preciso morar em uma cidade que foi atingida pelas fortes chuvas, o que totaliza 444 municípios. Independente da renda todos vão receber.
Prorrogação do prazo de inscrição no Auxílio Reconstrução
Cada prefeitura tem usado um método para inscrição no Auxílio Reconstrução, enviando formulário eletrônico, indo até a casa das pessoas, ou abrindo um portal de incrição em seu endereço.
O que preocupa o governo, segundo o ministro Góes, é o caso de municípios que deveriam ser beneficiados, mas que não enviaram os dados até o dia 26 de junho que seria o prazo final.
Diante disso, foi decidido prorrogar o período para inscrição. Agora, as prefeituras têm:
- até 12 de julho para inscrever as famílias.