INSS pode ter PREJUIZO de R$ 10 milhões afetando os APOSENTADOS

Responsável pelo salário de milhões de aposentados e pensionistas em todo o país, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que pode ter prejuízo de até R$ 10 milhões com a revisão dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do planejamento. 

INSS pode ter PREJUIZO de R$ 10 milhões afetando dos APOSENTADOS
Imagem: FDR

O foco é nos cálculos dos gastos governamentais, especialmente nas despesas previdenciárias do INSS previstas para este ano. A revisão visa garantir maior precisão nos cálculos das despesas e receitas do governo.  

Segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o objetivo é corrigir estimativas exageradas que atualmente comprometem parte do orçamento. Isso permitirá uma maior flexibilidade na alocação de recursos para áreas prioritárias, sem comprometer o equilíbrio fiscal.

Revisão nas aposentadorias do INSS?

De acordo com a especialista Laura Alvarenga, com essa revisão, o INSS espera economizar até R$ 37,3 bilhões. Além de identificar irregularidades, a iniciativa do Governo Federal busca reduzir o número de processos judiciais relacionados a benefícios.

O instituto enfrenta custos significativos devido à judicialização desses casos. Quando um benefício é concedido por via judicial, o INSS arca com pagamentos retroativos e outras despesas, impactando seu orçamento.

Impactos nas aposentadorias do INSS

A discussão sobre a revisão da vida toda destaca um problema do fator previdenciário, inicialmente criado para controlar os pedidos de aposentadoria, mas que acabou resultando na redução dos benefícios na prática. A fórmula considerava idade, tempo de contribuição, expectativa de vida e sobrevida.

Até 2019, a reforma da previdência de Bolsonaro concedia aposentadoria por tempo de contribuição sob essa mesma fórmula, o que levava à diminuição dos benefícios. Embora a reforma tenha alterado essa dinâmica em alguns casos específicos, o fator previdenciário ainda pode ser aplicado com restrições.

O debate em curso enfatiza que a complexidade da fórmula aprovada dificulta a compreensão pelos trabalhadores e resulta em significativa redução nos valores dos benefícios.

 

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
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