Seguro para casa alagada: Como receber indenização por causa de enchentes na cidade?

Ao financiar um imóvel, o proprietário adquire proteção contra várias situações, como inundações. Recentemente, muitas famílias no Rio Grande do Sul enfrentaram esse problema. É importante entender como funciona a indenização nesses casos.

Comprar a casa própria é um sonho comum entre os brasileiros, e o financiamento imobiliário é a principal maneira de realizá-lo. No entanto, eventos adversos como inundações podem transformar esse sonho em pesadelo.

A água invade o imóvel, danificando móveis, eletrodomésticos e, muitas vezes, a própria estrutura da casa. Este é o cenário enfrentado por muitos moradores do Rio Grande do Sul nos últimos dias.

Importância do seguro habitacional

O seguro habitacional é essencial para quem financia um imóvel. Ele cobre as parcelas da dívida que ainda não foram pagas no momento do sinistro. Além disso, cobre valores usados para reformas ou construções de imóveis, incluindo os adquiridos por consórcio.

O seguro pode ser contratado junto ao financiador ou por meio de outra seguradora autorizada. Após a contratação, o proprietário está protegido contra morte e invalidez permanente e danos físicos ao imóvel.

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) exige que a cobertura mínima inclua:

  • Incêndio
  • Queda de raio
  • Explosão
  • Vendaval
  • Desmoronamento total ou parcial
  • Ameaça de desmoronamento
  • Destelhamento
  • Inundação ou alagamento, mesmo quando decorrentes de chuva

A duração do seguro habitacional é igual ao prazo de financiamento. Se o financiamento for de 30 anos, o seguro terá a mesma duração e poderá ser acionado a qualquer momento nesse período.

O governo anunciou uma pausa na cobrança de financiamento de imóveis no RS, saiba mais.

Indenização nas enchentes do Rio Grande do Sul

Para quem perdeu a casa nas enchentes no RS, é importante saber que o seguro habitacional geralmente não cobre danos internos causados pela chuva, como ferrugem, mas cobre danos por alagamento.

O seguro deve ser acionado em até um ano após o sinistro. Os gaúchos têm até o próximo ano para fazer o registro. Antes disso, é necessário verificar a apólice do seguro. Caso o documento tenha sido perdido, uma cópia pode ser solicitada ao banco responsável.

Após o acionamento, o pagamento do seguro ocorre em até 30 dias. O processo pode ser demorado devido à necessidade de reunir documentos que comprovem a necessidade da indenização. A lista de documentos exigidos varia conforme o tipo de sinistro.

Vale destacar que seguros habitacionais geralmente não cobrem imóveis totalmente quitados. Nesses casos, é necessário ter outra apólice de seguro.

Os gaúchos podem acionar vários tipos de seguros conforme orientação da Superintendência de Seguros Privados:

  • Seguro Habitacional
  • Seguro de Automóveis
  • Seguro Residencial
  • Seguro de Condomínio
  • Seguro Empresarial
  • Seguro Rural
  • Seguro de Transportes.

A cobertura específica depende da apólice contratada pelo cidadão.

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Ariel FrançaAriel França
Jornalista especializado em Direito Administrativo, Gestão Pública e Administração Geral. Possui mais de uma década de experiência em produção de conteúdo para a internet.