Uma proposta para impulsionar o crédito imobiliário do Minha Casa Minha Vida está sendo elaborada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Esse plano visa criar um novo mercado secundário de títulos imobiliários para ampliar o acesso à moradia e estimular o crescimento econômico.
No entanto, a proposta enfrenta desafios em São Paulo (SP) devido à especulação imobiliária durante o mandato de Haddad como prefeito. O Governo Federal lançou o Programa Minha Casa Minha Vida como uma estratégia para concretizar o plano diretor urbano premiado.
Enquanto executivo municipal de São Paulo na época, Haddad, buscava tornar a metrópole mais equilibrada e inclusiva, promovendo emprego e moradia para combater desigualdades socioespaciais.
Uma das estratégias era construir moradias populares próximas a linhas de transporte público, garantindo acesso rápido ao trabalho e estimulando a mobilidade urbana. Este plano visava melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e promover um desenvolvimento urbano sustentável.
O objetivo era promover a ocupação do centro expandido por pessoas de baixa renda, garantindo moradias acessíveis e adequadas. Haddad, idealizador do plano, visava uma distribuição mais equitativa da habitação na cidade.
A despeito dos programas habitacionais, São Paulo enfrenta obstáculos significativos. Em janeiro, o prefeito Ricardo Nunes sancionou a Lei nº 18.079/2024. Essa legislação estabelece a Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, visando desenvolver moradias populares em regiões próximas ao rio Tamanduateí, como Cambuci, Mooca, Ipiranga e Vila Prudente.
A prefeitura busca aumentar a população na área para 260 mil habitantes, onde atualmente residem 139 mil pessoas. Para facilitar o acesso e o transporte na região, estão previstos investimentos em infraestrutura, incluindo a construção de uma nova estação Ipiranga ligada à linha prata do monotrilho, além das estações já existentes do metrô e do trem.
A região próxima à avenida Presidente Wilson, abrangendo Mooca, Ipiranga, Vila Monumento e Vila Carioca, passa por uma significativa mudança urbanística. Os antigos galpões industriais estão sendo substituídos por novos empreendimentos residenciais, muitos deles utilizando o programa Minha Casa Minha Vida como forma de atrair compradores em potencial.
Abaixo você entende melhor o risco que 75% das famílias enfrentam com as novas habitações pelo Minha Casa Minha Vida. Já neste link, eu te ensino a se cadastrar no programa habitacional. Acompanhe!
Instabilidade do Bolsa Família
De acordo com a Pesquisa Seade de 2019, os lançamentos recentes no setor habitacional não contemplam adequadamente as famílias mais carentes, representando um desafio para o programa Minha Casa Minha Vida.
Enquanto isso, a disparidade de renda na cidade de São Paulo é evidente, com os 25% mais pobres recebendo até R$ 1.311, enquanto os 25% mais ricos têm uma renda mínima de R$ 4.051, destacando a necessidade de políticas habitacionais mais inclusivas.
Para uma família com renda mensal de R$ 5.500, interessada em adquirir uma habitação pelo programa Minha Casa Minha Vida, uma simulação de pagamento revela que poderiam contar com até R$ 50.656 em subsídios e descontos.
Isso significa que, após o período de construção, restaria um montante aproximado de R$ 40 mil como entrada, dividido em 52 parcelas de R$ 926. Além disso, seria necessário desembolsar cerca de R$ 10 mil no momento do contrato e financiar o restante, R$ 218 mil, após a entrega do imóvel.
Uma informação crucial geralmente omitida pelas construtoras ao venderem imóveis na planta é a taxa de evolução da obra, cobrada pelo banco financiador como um seguro contra eventualidades.
Essa taxa, que pode chegar a cerca de R$ 1.650 por mês nos seis meses finais até a entrega das chaves, é importante considerar no planejamento financeiro ao adquirir uma propriedade pelo programa Minha Casa Minha Vida.
Adquirir um imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida pode representar um grande comprometimento financeiro para muitas famílias. Com parcelas de financiamento que chegam a cerca de R$ 2.500, somadas aos valores de entrada e taxas extras, como a taxa de evolução da obra, o resultado é que metade da renda de uma família de classe média pode ser destinada ao pagamento do sonho da casa própria.
Simulação do Minha Casa Minha Vida
Veja abaixo como simular um financiamento do Minha Casa Minha Vida pela Caixa Econômica Federal:
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Acesse o Simulador de Financiamento Caixa, role a tela para baixo e clique em “Simulador Habitacional Caixa”;
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Preencha o formulário inicial e clique em “Próxima Etapa”;
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Defina o tipo de relacionamento que pretende manter com a Caixa;
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Na próxima página, é possível conferir uma tabela com a simulação do financiamento, junto de informações como prazos, valores e juros. Abaixo, clique na opção “Tabela Fase de Amortização”;
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A página exibirá uma tabela com todos os valores das futuras parcelas do financiamento, além dos períodos de pagamento. Clique novamente em “Tabela Fase de Amortização” para voltar;
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Se não estiver satisfeito com o resultado do finaciamento, é possível refazer todo o cálculo por meio do botão “Refazer”. Caso esteja tudo certo, clique em “Enviar simulação” para enviar os dados para um especialista da Caixa;
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Preencha o formulário de contato e clique em “enviar simulação”;
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Depois é só esperar um especialista caixa entrar em contato por meio de seu Whatsapp para dar seguimento ao financiamento do Minha Casa, Minha Vida.