No dia 16 de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) deu início ao calendário de pagamento do Bolsa Família referente ao mês atual. Contudo, uma parcela dos beneficiários ainda enfrenta incertezas devido a bloqueios que impactaram financeiramente milhões de famílias nos últimos meses.
No ano passado, o governo determinou o bloqueio do Bolsa Família para cadastros unipessoais identificados com dados inconsistentes. Essa medida visa combater fraudes e recebimentos irregulares, especialmente quando o beneficiário informa morar sozinho, mas reside com outros membros que também recebem o benefício.
Apesar de terem recebido o dinheiro do Bolsa Família no Caixa Tem, essas famílias foram convocadas a prestar esclarecimentos e atualizar seus registros no setor do Cadastro Único (CadÚnico).
Com o intuito de prevenir possíveis fraudes, o governo optou por não disponibilizar o recadastramento online do Bolsa Família. Agora, os beneficiários precisam passar por uma nova entrevista e apresentar a documentação pessoalmente para regularizar seus cadastros.
De acordo com informações do MDS, os valores bloqueados em conta serão pagos retroativamente para aqueles que, após a atualização, comprovarem efetivamente o direito ao benefício.
Diante desse cenário, muitas pessoas estão interessadas em saber o tempo necessário para desbloquear o Bolsa Família após a atualização do cadastro.
Quais fatores levam ao bloqueio do Bolsa Família?
Segundo o MDS, os beneficiários com irregularidades serão notificados por meio do aplicativo do Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal (CEF), mas também é possível checar a sua situação do CPF da seguinte maneira:
- Acesse o site da Receita Federal;
- Clique em “Consultar CPF”;
- Insira o número do documento e a data de nascimento do titular;
- Clique em “Consultar”, gerando o comprovante de situação cadastral do CPF.
Para evitar bloqueios no Bolsa Família de janeiro, é fundamental realizar a atualização dos dados cadastrais em caso de irregularidades. Essa atualização pode ser feita online, por meio do navegador ou do aplicativo do CadÚnico.
Além disso, é possível efetuá-la presencialmente em unidades da Receita Federal, bem como em postos conveniados, tais como Correios, Cartórios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica.
No caso de inconsistências específicas relacionadas ao CadÚnico, é necessário buscar atendimento presencial em uma unidade do CRAS para regularizar a situação. Essas medidas são cruciais para garantir a conformidade com os requisitos estabelecidos e evitar possíveis interrupções nos pagamentos do Bolsa Família.