Golpe do Pix: saiba o que fazer para receber o seu dinheiro de volta

A cada 10 brasileiros, pelo menos 4 já sofreram tentativa de golpe do PIX. Criminosos aproveitam uma das principais formas de pagamento para fazerem novas vítimas. É possível ter o seu dinheiro de volta; veja como.

Golpe do Pix: saiba o que fazer para receber o seu dinheiro de volta
Golpe do Pix: saiba o que fazer para receber o seu dinheiro de volta (Imagem FDR)

O famoso golpe do Pix pode até parecer sem solução, mas, não é bem assim. Poucas pessoas sabem, mas é possível ter o dinheiro enviado via pagamento virtual após ser vítima do crime.

A Silverguard, empresa de segurança financeira digital, afirma que 22% das vítimas desses golpes perderam dinheiro. Vamos te ajudar a não aumentar esse percentual e ser ressarcido.

Dinheiro de volta no golpe do Pix

  • O Banco Central do Brasil conta com o MED (Mecanismo Especial de Devolução), voltado exclusivamente para o PIX.
  • Esse sistema foi criado para aumentar as chances de devolução do dinheiro enviado.
  • Para receber o dinheiro de volta é necessário registrar o fato em até 90 dias da data em que o Pix foi feito.
  • O registro deve ser feito diretamente ao banco responsável pela sua conta, na ocasião você deve solicitar a devolução do dinheiro.
  • A instituição vai avaliar o seu pedido para saber se ele se encaixa no MED.
  • Caso ele se encaixe, o recebedor do seu Pix terá os recursos bloqueados.
  • O recurso é analisado em até 7 dias, se não houver fraude o valor é liberado para o recebedor.
  • Caso a fraude seja constatada, o pagador receberá o valor dentro do prazo de 96 horas.
  • Essa devolução pode ser integral ou parcial.
  • Após o prazo de 90 dias não haverá devolução do valor.
  • O sistema também pode ser utilizado quando acontecer alguma falha operacional no banco que resultar em pagamento duplicado.
  • Nesse caso a falha operacional é analisada e, se constatada, o valor é devolvido integralmente em até 24 horas.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.