Em resolução publicada na sexta-feira (8), o Ministério de Minas e Energia divulgou que vai enrijecer a regra de eficiência energética que define quais modelos de geladeiras e congeladores de uso doméstico podem ser vendidos no país. Entenda o que muda.
Com a medida, a Eletros, entidade que representa o setor, prevê a saída de refrigeradores mais baratos do mercado. Ou seja, elevaria o preço mínimo do produto para mais de R$ 5.000, segundo a entidade.
Aumento no preço das geladeiras
- Com essa medida a Eletros, que representa os fabricantes do setor, prevê que os modelos mais baratos saiam do mercado;
- A estimativa é de que o valor das geladeiras fique em torno de R$ 5 mil;
- A primeira mudança deve ser implementada no próximo dia 31 de dezembro;
- Na ocasião só poderão ser fabricados e importados os refrigeradores com no máximo 85,5% de consumo padrão de energia;
- Os produtos já produzidos e importados poderão ser comercializados até o final de 2024;
- No entanto, a partir de dezembro de 2025 as empresas não poderão mais comercializar os produtos com consumo de energia acima do limite citado;
- Quanto menor o índice do produto, melhor a eficiência energética, ou seja, maior a economia de energia;
- Na segunda etapa, que vai até 2027, o percentual será de até 90%;
- Até então as fabricantes poderiam produzir geladeiras com consumo acima dos 96%;
- De acordo com o Ministério de Minas e Energia, essas mudanças devem reduzir a produção de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030;
- A pasta ainda aponta que a partir de 2028 as geladeiras e refrigeradores estarão, em média, 17% mais eficientes;
- De acordo com a Eletros, as classes C, D e E serão as mais prejudicadas pela mudança.