O empréstimo consignado do INSS está ameaçado de suspensão após um incômodo gerado envolvendo a taxa de juros do benefício. Portanto, caso o cidadão tenha um empréstimo consignado em andamento, é essencial acompanhar esta notícia até o final. Veja detalhes abaixo.
Após a redução cobrada na taxa de juros do empréstimo consignado do INSS, os bancos do país vem rejeitando a ideia e cogitando a suspensão temporária do benefício. Atualmente, a taxa estava fixada em 1,91%. Com a redução, a taxa de juros encontra-se em 1,84% ao mês, o que incomodou as instituições financeiras.
No início do ano, houve um grande embate entre as instituições financeiras e o governo federal sobre a taxa de juros cobrada nesta modalidade de empréstimo. Agora, com a nova elevação, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que a taxa cobrada está em “patamar não economicamente viável”.
INSS aprova redução na taxa de juros
Em fala pública, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), revelou o motivo que levou à redução da taxa de juros cobrada em empréstimos consignados; confira abaixo:
“Estamos num momento de crescimento da economia, com inflação estabilizada, taxa de juros caindo, então é nossa obrigação acompanhar esse incentivo à economia do país. Nossa intenção é favorecer essa parcela da população que recebe os benefícios da Previdência. Nossas ações estão sendo feitas no sentido de proteger esses segurados.”
Repercussões desta redução
Apesar de positiva para os beneficiários, os cidadãos que possuem acordos com bancos privados estão em risco. No início do ano, após uma redução aplicada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) sem um consenso uniforme, os bancos privados suspenderam o serviço do consignado.
Portanto, é fundamental acompanhar as notas oficiais e notícias divulgadas pelos bancos citados abaixo, pois eles também suspenderam a disponibilidade do empréstimo consignado no início do ano:
- Caixa Econômica Federal;
- Banco do Brasil;
- Banco Itaú;
- Bradesco;
- Bancos privados em geral.