É possível ganhar pix através de apps de bingo ou é golpe?

O número de brasileiros que buscam alguma forma de remuneração por jogos ou tarefas online tem aumentado. Por isso, alguns aplicativos estão se popularizando. Entre eles, os que realizam uma espécie de bingo com premiações em dinheiro. No entanto, o formato representa um golpe.

É possível ganhar pix através de apps de bingo ou é golpe?
É possível ganhar pix através de apps de bingo ou é golpe? (Imagem: FDR)

O passo a passo pelo qual o golpe é aplicado costuma ser o mesmo na maioria dos casos. Inicialmente, o usuário precisa baixar um aplicativo do jogo. Em seguida, ele realiza o cadastro em uma conta. Em alguns casos, depósitos são solicitados para liberar o jogo.

Como funciona o golpe do pix?

Nesse golpe, a promessa é que o pagamento via pix só poderá ser liberado após o usuário atingir uma quantia mínima no saldo. Nos primeiros saques, o valor costuma ser de R$ 200 a R$ 300.

Porém, em determinado momento, o saldo é bloqueado. A promessa é que ele só poderá ser resgatado caso o usuário realize novos depósitos de dinheiro. Quanto mais depositar, maior será o valor preso.

O esquema funciona para atrair novos pagamentos do usuário. Nas redes sociais, diversas pessoas falam sobre como caíram nos golpes. Por ser um jogo de azar, o bingo não é autorizado pela legislação brasileira.

Além disso, especialistas alertam que, ao participar dos jogos, os usuários também correm outros riscos. Entre eles, ter os dispositivos invadidos e os dados roubados. O caso pode se agravar caso a conta bancária do usuário também seja invadida.

Por isso, o alerta é para que, antes de realizar o download, o cidadão confira na sua loja de aplicativos os comentários e avaliações das aplicações. A medida traz maior segurança online.

Para quem já caiu no golpe, é preciso buscar orientação sobre o caso. Nessa situação, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência detalhando o golpe.

Confira mais detalhes de outros golpes neste link.

Danielle SantanaDanielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.