Desde julho os consumidores estão fazendo negociações das suas dívidas por meio do programa Desenrola Brasil. Até outubro estavam sendo negociados exclusivamente os débitos que foram feitos em bancos. Mas, há uma explicação para quem possuí pendências e não achou oferta disponível.
O propósito do Desenrola Brasil é oferecer a 70 milhões de pessoas a chance de colocar fim nas suas dívidas. Para isso, desde julho tem liberado ofertas por meio dos bancos parceiros, diminuindo em até 95% o valor da dívida original pendente no nome do cidadão. Nesta etapa os acordos foram feitos apenas com os bancos.
Somente a partir de 9 de outubro que as dívidas feitas com outros tipos de credores passaram a ser negociadas. Mas válido apenas para quem pertence a faixa 1, consumidores que têm renda mensal de até dois salários mínimos por mês ou estão inscritos no Cadastro Único.
Bancos podem negar o acordo com o Desenrola Brasil?
Sim! Os bancos podem negar oferecer acordo por meio do Desenrola Brasil. Isso porque, o governo federal não obrigou nenhuma instituição a participar do programa, eles foram convidados. Como recompensa terão diminuição da carga tributária, quer dizer, poderão pagar menos impostos.
Os bancos também precisaram tirar as restrições no CPF de quem possuí dívidas de até R$ 100. Para essas pessoas os débitos continuam em aberto, mas elas não podem ter seu nome restrito por conta da dívida. Na ação foram 6 milhões de consumidores já beneficiados.
Quais bancos participam do Desenrola Brasil?
Hoje, os principais bancos do país estão participando do Desenrola Brasil. Eles oferecem os acordos por meio das suas plataformas, onde as negociações deverão ser feitas. Podem ser negociados os débitos feitos com:
- Banco do Brasil;
- Nubank;
- Banrisul;
- Itaú;
- Caixa Econômica Federal;
- PicPay;
- Bradesco;
- Santander Brasil;
- C6 Bank;
- Banco Inter;
- Mercado Pago.
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