Consignado do INSS é relançado com novo valor, taxas de juros e público inédito

O empréstimo consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é a modalidade de crédito preferida dos aposentados e pensionistas. Com a taxa de juros mais baixa do que do crédito pessoal, vale a pena fazer essa opção. Ainda mais com a recente novidade lançada envolvendo este empréstimo.

Consignado do INSS é relançado com novo valor, taxas de juros e público inédito
Consignado do INSS é relançado com novo valor, taxas de juros e público inédito (Imagem: FDR)

Neste ano uma série de discussões sobre o consignado do INSS já têm acontecido. No primeiro semestre o interesse era entrar em um acordo sobre o limite da taxa de juros cobrada por cada banco. Após alguns desentendimentos entre os bancos e o CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), chegou-se a uma decisão.

Consignado do INSS atualmente

  • Desde agosto a cobrança máxima passou a ser de 1,91% ao mês para os empréstimos, enquanto a taxa do cartão de crédito consignado passou para 2,83% ao mêsOs valores podem ser diferentes dependendo de cada banco, essa quantia é na verdade o teto que o governo estipula para a cobrança.
  • De acordo com o Ministro da Previdência Social, a ideia é acompanhar a evolução de cortes da taxa Selic.Nosso compromisso é que se houver nova baixa (da Selic) faremos uma reunião propondo nova queda nos tetos do consignado”, afirmou Lupi.
  • A partir deste mês os bancos terão que atualizar os aposentados e pensionistas com informações determinantes sobre o consignado do INSS. A medida segue uma ordem que foi expedida pelo próprio Instituto há 90 dias. Inclusive, fazendo a relação sobre as cobranças feitas no empréstimo para quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

O que muda no empréstimo consignado do INSS?

  • A partir do dia 12 de outubro, os bancos terão que disponibilizar para seus clientes uma série de informações sobre o empréstimo consignado do INSS. As instituições tiveram 90 dias para se adaptar as regras e agora deverão colocá-las em prática.
  • Cabe aos bancos enviar para o governo e tornar público aos seus clientes por meio do Meu INSS, informações como:
    • Taxas de juros mensal e anual;
    • Data do primeiro desconto;
    • Custo Efetivo Total (CET) mensal e anual;
    • Valor pago a título de dívida do cliente (saldo devedor original) quando a operação for de portabilidade ou refinanciamento;
    • Valor do imposto sobre operações financeiras (IOF) incidente sobre a operação;
    • Informação diária das taxas de juros ofertadas para as novas operações de empréstimo pessoal consignado, cartão de crédito consignado e cartão consignado de benefício;
    • Número da Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou da Central de Atendimento (CAC).

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com