Nova forma de pagamento virtual deve ser adotada no país a partir do próximo ano. Em fase de testes, a Caixa e Banco do Brasil estão realizando as primeiras operações desse sistema que deve revolucionar a economia brasileira, assim como aconteceu com o PIX. Entenda melhor!
A chegada do DREX, o famoso real digital, já tem atraído bastante a atenção dos brasileiros. A moeda está em seu projeto-piloto desde junho desse ano, na atual etapa, a Caixa e Banco do Brasil realizaram transferências entre si.
Os testes contam com a participação de 16 consórcios, e das duas instituições financeiras.
Primeiros testes do DREX
Nos dias 30 e 31 de agosto a Caixa e o Banco do Brasil realizaram a primeira transferência utilizando essa moeda. Na ocasião, valores da reserva do BB foram transferidos para a Caixa Econômica e depois retornados para o Banco do Brasil.
A transação foi considerada um sucesso pelos representantes dos dois bancos.
“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. O teste realizado entre os dois bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio”, afirmou a presidente do BB, Tarciana Medeiros.
O DREX vai substituir o PIX?
Essas modalidades de pagamento podem até parecer iguais, mas, não são; isso dificultaria bastante que elas fossem substituídas uma pela outra.
A primeira grande diferença entre essas duas modalidades de pagamento é de fato o que elas são. O PIX é uma transação instantânea, enquanto o DREX é uma moeda virtual; ambos foram criados pelo Banco Central do Brasil.
Alguns especialistas consideram o PIX e o DREX como “primos” pela semelhança entre si.
Ou seja, eles se parecem, mas, nem tanto ao ponto de terem um “parentesco” mais próximo.
Inclusive, existe a expectativa de que o DREX seja utilizado no PIX, será possível fazer transações com a moeda virtual de forma instantânea.