Segundo o Ministério das Cidades, responsável por administrar o Minha Casa Minha Vida, ainda neste ano será lançada uma nova faixa no programa. A ideia é beneficiar pessoas que sonham com a casa própria, mas que até então não tinha um tipo de crédito imobiliário especializado em atende-las.
O Minha Casa Minha Vida foi relançado neste ano de 2023 pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Voltado em atender principalmente as famílias de baixa renda, cujo rendimento financeiro é de no máximo dois salários mínimos, outros grupos também devem ser beneficiados em breve.
Atualmente, há três tipos de faixas de público-alvo que podem ser atendidos pelo programa. São eles:
- Faixa 1: quem tem rendimento de até R$ 2.640,00 por mês;
- Faixa 2: quem tem rendimento de até R$ 4.400,00 por mês;
- Faixa 3: quem tem rendimento de até R$ 8.000,00 por mês.
Estas são faixas dedicadas ao financiamento de imóveis em áreas rurais. Já em áreas urbanas o limite de renda é com cálculo anual. Faixa 1 máximo de R$ 36.680 mil, faixa 2 máximo de R$ 52,8 mil e a faixa 3 limite de R$ 96 mil de ganho por ano.
Para conseguir o financiamento via Minha Casa Minha Vida também é necessário solicitar aprovação no banco financiador, normalmente a Caixa Econômica. Apresentando documentos de identificação pessoal que consigam comprovar que há possibilidade de pagar pelo financiamento.
Nova faixa de atendidos pelo Minha Casa Minha Vida
A ideia do Ministério das Cidades é de que os trabalhadores informais, aqueles sem carteira assinada, consigam financiar a casa própria. Para isso deve ser criada uma faixa exclusiva de crédito no Minha Casa Minha Vida para atender esse público.
De acordo com a Pasta, este benefício está em “fase final de estruturação e deverá entrar em vigor até o fim deste ano”. Este público tem mais dificuldade para conseguir o financiamento porque não podem contar com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), por exemplo.
Além disso, por não possuírem um contrato formal de trabalho não conseguem comprovar sua renda. A ideia do governo é que seja usado como mecanismo de redução do risco de crédito imobiliário desse público, a criação do FGHab (Fundo Garantidor de Habitação Popular).