Nesta semana, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) anunciou um novo teto para o empréstimo consignado. A decisão animou as pessoas. Confira todos os detalhes desta novidade.
O instituto reduziu os juros máximos que podem ser cobrados nos empréstimos consignados. Esta modalidade já contava com juros mais amenos devido o pagamento ser descontado diretamente da aposentadoria ou da pensão.
INSS define novo limite de juros para consignado
Agora, o novo teto máximo de juros será de 1,91% ao mês. Anteriormente, o máximo permitido era de 1,97% ao mês.
Este novo limite já está sendo aplicado nos empréstimos. Este corte foi autorizado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) no último dia 17 de agosto.
Após a aprovação, a nova taxa passou a valer no dia 21 de agosto, depois da publicação da resolução do Ministério da Previdência Social no Diário Oficial da União.
É importante destacar que esta taxa nova só é válida para novos contratos de consignado. Sendo assim, quem já tem um empréstimo contratado, seguirá nos moldes antigos.
Bancos estão cobrindo nova taxa
Segundo o Banco Central, esta nova taxa de juros já está sendo coberta por grande parte das instituições financeiras.
Entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, 25 das 36 instituições que possuem oferta de consignado já estão utilizando uma taxa média de juros inferiores ao teto máximo determinado.
Também foram reduzidos os juros dos empréstimos consignados do INSS no cartão de crédito. A taxa, na modalidade, caiu de 2,89% para 2,83%.
Consignado: devo contratar?
Antes de pensar em contratar este tipo de empréstimo, é preciso se atentar a alguns pontos. O interessado só poderá comprometer até 35% de sua renda mensal com o empréstimo.
O custo dele também pode ser superior a 1,91% ao mês. Isto pois são incluídos no valor encargos fiscais determinados pelo valor total dos tributos, como o IOF, e encargos operacionais das operações de crédito pactuadas.
Também é preciso ter cuidado para não comprometer a sua renda. Os pagamentos do empréstimo serão descontados diretamente do seu benefício.
Uma vez que juros e multas podem ser aplicadas nas parcelas que deixam de ser pagas, o valor do seu débito pode crescer com o passar do tempo.
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