Drex terá custo para os brasileiros? Banco Central responde e deixa brasileiros PREOCUPADOS

O DREX, ou Real Digital, será lançado em breve. Diante da curiosidade das pessoas, muitas dúvidas vem surgindo. Uma delas é se o uso do DREX terá algum custo para mas brasileiros. Saiba aqui.

Drex terá custo para os brasileiros? Banco Central responde e deixa brasileiros PREOCUPADOS
Drex terá custo para os brasileiros? Banco Central responde e deixa brasileiros PREOCUPADOS (Imagem FDR)

O DREX foi o nome dado ao Real Digital, versão digital de nossa moeda e que está sendo desenvolvido há alguns anos. É esperado que  ele acompanhe o Real, tanto em cotação quanto em lastro, e esteja presente somente no ambiente virtual.

O projeto ainda está sendo testado e a a nova previsão é que o DREX chegue para a população entre 2024 e 2025.

DREX vai ter custo para os consumidores?

De acordo com Fabio Araujo, coordenador do Drex no Banco Central, o uso da tecnologia poderá ter sim custos para os consumidores.

“O Drex sempre está associado a um serviço financeiro. Então, essa prestação de serviço tem lá seu custo de operacionalização e o lucro de quem oferece esse serviço. É natural que os custos da plataforma sejam parte desse serviço”, disse ele em uma live realizada no canal do BC, segundo o InfoMoney.

O funcionamento do Real Digital será como um PIX dos serviços financeiros, uma vez que a novidade permitirá que sejam feitas transferência de ativos financeiros de forma tão imediata como o PIX, que é gratuito entre pessoas físicas.

Cobrança ainda não está clara 

Ainda não se sabe ao certo como será este mecanismo de cobrança do uso do Real Digital e Fabio também não entrou em detalhes sobre isso. Ele destacou ainda como vantagem da novidade a redução de intermediários nas transações.

“Não precisa mais ter advogado, tem um pedaço de código garantindo que os valores estão de acordo com o que foi registrado no contrato. Baixa muito o custo”, afirmou o profissional.

“Hoje, toda vez que eu contrato um advogado, tenho um custo da pessoa, mas a partir da construção de um smart contract, o próximo uso tem custo zero. Tem um custo, mas parece que será mais barato do que o que temos hoje. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia para que seja muito mais barata”, disse ele, segundo o InfoMoney.

Smart contract é um contrato realizado dentro de uma rede blockchain.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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